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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, abril 08, 2011

Com aval de federação, governo veta aporte a times do Pará

“Bota moral, federação! É assim que tem que ser!”  -  Benê Lima

Equipes não vinham respeitando acordo, que previa exposição de marcas estaduais em seus uniformes de treino e jogo

Com aval da Federação Paraense de Futebol (FPF), o governo do Pará decidiu interromper o pagamento de um patrocínio aos times de futebol profissional da região. A decisão foi tomada porque as equipes não estão respeitando a principal contrapartida do acordo, que era a exposição de marcas estaduais em seus uniformes de treino e jogo.

“Infelizmente, a federação não tem poder de exigir nada dos clubes. Quem tem de fazer isso é o governo, e o governo está agindo corretamente à medida que busca na Justiça o direito de ter sua marca nas camisas dos clubes”, disse José Ângelo Souza de Miranda, presidente da FPF.

O governo paranaense assinou três contratos com os clubes locais, todos no início deste ano. A Fundação de Telecomunicação do Pará (Funtelpa) se comprometeu a pagar R$ 2,4 milhões pelos direitos de mídia do Campeonato Paraense, a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) se comprometeu a pagar R$ 1.105.810 aos clubes locais e o Banco do Estado do Pará (Banpará) ofereceu aportes a Paysandu (R$ 50 mil), Remo (R$ 50 mil), Águia (R$ 15 mil) e São Raimundo (R$ 15 mil).

No total, o investimento que o governo se comprometeu a fazer no futebol local era de R$ 5.065.810. No entanto, apenas uma primeira parcela foi realmente desembolsada – 40% do contrato da Funtelpa e R$ 443.524 referentes aos outros dois acordos.

O problema é que as marcas da Seel e do Banpará ainda não apareceram nos uniformes. Além disso, as duas empresas têm direito a placas nos estádios, outdoors, backdrops e exibição em todo o material promocional das equipes.

O governo notificou os clubes, por meio da FPF, em fevereiro deste ano. Como as marcas não foram inseridas nos uniformes, um comunicado de março oficializou a interrupção do aporte.

Fonte: Máquina do Esporte Equipe Universidade do Futebol

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Benê Lima