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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, abril 13, 2011

XYZ Live vê mercado esportivo forçado a adaptações

Um grande evento esportivo por ano até 2016. Entre Copas e Jogos Olímpicos, o Brasil se prepara de várias maneiras para aproveitar da melhor maneira possível essa conjuntura. Um fator específico está no modo como empresas e agência vão usar o fervor esportivo no país para impulsionar patrocínios, negócios e lucros. Para a recém-lançada XYZ Live, esse movimento de profissionalização acontece por pura necessidade do mercado.

O esporte no Brasil não cresce por um movimento desse mercado, mas por um momento de euforia vivido pelo país. Com os novos acontecimentos, a corrida no momento fica por conta de agências e empresas que precisam se modernizar para absorver novos conceitos e maximizar ganhos.

É o que pensa Fernando Von Oertzen, vice-presidente de esportes olímpicos da XYZ Live. Von foi sócio da extinta Reunion e tem na bagagem casos de marketing esportivo como a criação do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e a realização do ATP Tour Brasil Open de Tênis. Agora, vê o seu meio de atuação apertado com a proximidade dos megaeventos esportivos.

“Da mesma maneira que as empresas e as agências não esperavam algo como o Pan-Americano, elas também não estavam plenamente preparadas para essa sequência”, afirmou Von.

Com os eventos que vão ao Brasil nos próximos anos, cabe aos agentes do mercado se apressar para poder colher os melhores resultados de um cenário otimista. “Precisamos acelerar e catalisar o conhecimento do negócio para avançar em outros níveis que estamos acostumados a lidar no esporte”, finaliza Von, que também cita um segundo fator de desenvolvimento do esporte, a lei de incentivo, para justificar um crescimento do mercado.

Apesar da força do Grupo ABC, que comanda a XYZ, e da Reunion, que formou a base da equipe esportiva da nova agência, ela não está sozinha nesse segmento em evolução. A conjuntura econômica brasileira tem atraído novas empresas e o fortalecimento das que existiam.

A Sport Strategy, por exemplo, surgiu recentemente após a junção de duas antigas agências, a Neogama e a Brunoro Sports Business, com foco nos megaeventos brasileiros. A empresa espera faturar R$ 500 milhões até a 2016. Em comparação, a expectativa da XYZ é de ganhos que cheguem aos R$ 600 milhões, mas não se inclui apenas o esporte nessa conta, mas também os eventos de entretenimento diversos no país.

Algumas gigantes do mercado internacional também aterrissaram no país com sede pelos benefícios trazidos pelo momento de ascensão do Brasil. É o caso da IMG, que chegou em uma sociedade com Eike Batista, um recém-entusiasta pelo esporte. Pode-se citar como exemplo também a Havas Sports, que espera colocar a filial brasileira entre as cinco maiores do mundo.

EDUARDO LOPES
Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP

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