Para manager dos Red Devils, postura nos treinamentos e longa trajetória em Old Trafford são justificadas por esse diferencial; destaque para Chicharito
Equipe Universidade do Futebol
Alex Ferguson já é uma lenda em Old Trafford. O manager e treinador principal do Manchester United busca incentivo na história do clube, primeiro campeão europeu inglês, em 1968, para repetir o triunfo nesta temporada. Para isso, conta com um elenco forte, formado por uma mescla de jogadores experientes de qualidade e jovens com muito potencial de desenvolvimento. A semelhança entre todos, porém, é o perfil apresentado.
“Trata-se de um clube familiar e sempre o foi. É muito raro um jogador querer deixar o Manchester United. Isso acaba por gerar o conforto necessário para que os jogadores pretendam continuar”, citou Ferguson.
Atletas como Ryan Giggs, Paul Scholes e Gary Neville, na avaliação do Sir, servem como exemplo a todos os outros. Em outras palavras, ratificar uma trajetória nos Red Devils pode ser benéfico para a carreira profissional.
Durante o seu “reinado”, o treinador escocês protagonizou a conquista de 11 títulos da Premier League – Giggs, atualmente com 37 anos, esteve presente em todos. Scholes e o já aposentado Neville também compartilharam de boa parte dessa história.
“Os rendimentos dos treinos não são avaliados no microscópio. Os jogadores estão descontraídos quando vêm para cá. O ambiente é fantástico, eles gostam de treinar”, argumentou Ferguson.
“Obviamente, isso não acontece habitualmente nos dias que correm, mas reparem no exemplo do Manchester United: Wes Brown está conosco desde os 12 anos de idade e tem agora 31 – as pessoas esquecem-se disso. John O'Shea está aqui desde os 16 anos, no clube há 14 temporadas. Todos eles formados nas categorias de base”, lembrou.
Quem segue essa trilha é Javier Hernández. Com menos de um ano no United, o mexicano já marcou 11 gols e vem sendo considerado um dos grandes xodós da torcida vermelha. Ferguson considera o jogador fantástico, e aponta o fato de que Chicharito sempre quis ser um atleta – é de uma família com tradição futebolística, com avô e pai tendo atuado pela seleção mexicana.
“Isso dá a ele certo respeito pelo que o seu pai e o seu avô conseguiram. Também lhe dá a ambição e a energia para tentar e fazer as coisas bem feitas. Creio que isso transparece na forma como ele treina e joga. É claro que, quando chegou, precisou de algum tempo para se adaptar, mas essa fase já acabou. Atualmente, é um jogador da equipe principal”, finalizou Ferguson, ainda em entrevista ao site oficial da Uefa.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima