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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sábado, abril 02, 2011

Pretendente à presidência da Fifa, jornalista norte-americano recebe ‘não’ de federações internacionais

Argumento de dirigentes é que apoio público à campanha de Grant Wahl soaria mal a Blatter e a Platini

Grant Wahl é um jornalista norte-americano, que edita a revista Sports Illustrated e realiza a cobertura de futebol há anos. Há seis meses, ele anunciou sua pretensão de lançar uma candidatura à próxima eleição presidencial da Fifa. Mas seus objetivos foram findados nesta sexta, muito por conta da “falta de coragem” dos dirigentes responsáveis pelo pleito.

“Eu tentei garantir a nomeação até o último dia do prazo. Eu devia isso aos fãs de futebol de todo o mundo que acreditaram em mim. Eu estive em contato com 150 federações nacionais, entre grandes, médias e pequenas. Muitos deles passaram a mesma mensagem: ‘Nós não aprovamos a atual gestão, mas nomear você é impossível’”, disse Wahl, em texto publicado no site da tradicional publicação.

Wahl, desde suas primeiras abordagens sobre a ideia, sempre ressaltou que a proposta tinha fundamento para ir á frente. Ele necessitava, entretanto, que uma das 208 federações nacionais indicasse seu nome de maneira formal. Aí nasce o empecilho.

O jornalista percebeu que a melhor chance seria um acordo com uma federação média, porque as nações menores dependem mais dos programas de incentivo da entidade máxima do futebol e não iriam arriscar esse tipo de investimento.

De acordo com Wahl, ele teria se reunido com o presidente da federação de um país que já foi campeão mundial. No encontro, ele teria ouvido que nomeá-lo também seria uma afronta a Michel Platini, presidente da Uefa, que pode almejar a Fifa a partir de 2015.

“Ele me explicou que o problema é que a nomeação de um candidato seria uma declaração pública, enquanto a votação em si é secreta. ‘Nós preferíamos votar em você do que nomeá-lo’”, revelou Wahl.

Equipe Universidade do Futebol

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