Jornal Artilheiro – Ano I - Nº2 / Matéria sobre o PV

“Quando reabres PV?”

O componente político faz alternar a possibilidade da reinauguração do estádio

Na segunda, 14, foi realizada a mais polêmica e também a mais concorrida dentre as visitas já feitas às obras do estádio Presidente Vargas. A razão para isso foi a propagação da idéia de que a prefeita Luizianne Lins estaria disposta a entregar o PV à população sem que a obra estivesse concluída. Pela reação da maioria das pessoas envolvidas com o futebol, deve ter causado surpresa a elas a boa vontade da prefeita Luizianne, já que o impacto não alcançou a reação positiva pretendida. Ao contrário, as primeiras reações foram de contestação e não faltaram argumentos contrários à liberação do estádio sem que as obras estejam concluídas. E para quem esperava uma mudança de pensamento deste ou daquele setor, com o passar das horas a idéia contestatória passou a ganhar corpo. Mas a prefeita, indiferente às críticas decidiu tomar todas as providências legais para a reabertura do PV durante o mês de abril.

A primeira voz a se levantar de modo contrário à “pre-inauguração” foi a do presidente da Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Ceará (APCDEC) e diretor do Sindicato dos Radialistas, Edilson Alves, seguido pelo presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, e pela suplente de vereadora Toinha Rocha (PSOL). Toinha foi incisiva em sua fala ao defender com veemência que o PV não fosse entregue “ao contribuinte” sem que a obra estivesse concluída. Já Mauro Carmélio, ao falar pela FCF se mostrou pessimista quanto à possibilidade de termos o estádio de volta sem que a obra esteja finalizada. Posição idêntica teve a representante do Ministério Público do Estado do Ceará, Dra. Maria Neves, convidada pela Comissão Especial da Copa 2014, presidida pelo vereador Leonelzinho Alencar (PTdoB), a fim de acompanhar a visita.

Mas a dúvida persiste se o PV será ou não reaberto. Chega a impressionar a alternância de possibilidades que têm sido postas à mesa de debates, ficando evidente, no episódio da reabertura do estádio, a falta de convicção do poder público no tocante a uma tomada de decisão. Portanto, a pergunta que mais tem sido repetida continuará sem uma resposta definitiva. A ‘sorte’ está lançada.

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