COM PÉ E CABEÇA
Ano IX Janeiro 2013
Por Benê Lima
NOSSA RECONDUÇÃO
ao cargo de Conselheiro do Jornal O Povo nos dá certa garantia de que, de alguma forma contribuímos com a produção do jornal, ao lado de outros tantos Conselheiros que dignificaram seus mandatos. Seguimos para mais um ano no exercício da atividade inerente à nossa condição de membro do Conselho Consultivo de Leitores do Jornal.
MAIS UM CONSELHO
o qual integramos e para o qual fomos também reconduzidos, é o Conselho do Desporto do Estado do Ceará – CDEC. Neste, o cronista esportivo que sou e que sempre me acompanha, tem buscado dar contribuição para tornar exequíveis os projetos e ações ali gestados. Vale ressaltar o mais recente evento realizado pelo CDEC, a Medalha do Mérito Desportivo do Estado do Ceará, que alcançou grande sucesso. O Auditório Blanchard Girão, na Sesporte, esteve superlotado.
NA OUVIDORIA DA FCF
enfrentamos algumas dificuldades, mas nada que não pudéssemos superar com paciência, perseverança e imaginação. Nossa expectativa é de que possamos realizar um pouco mais em 2013, agregando assim maior interação e mais importância à atividade. Nossa pretensão é a de estabelecer um maior e mais cooperativo diálogo com os desportistas e torcedores.
NA LIGA CEARENSE
de Futebol Feminino (LCFF), à qual passamos a presidir, esperamos ser um instrumento de mobilização de ações não só da modalidade, mas também de outras iniciativas de caráter social, educacional e de inclusão social. Este o perfil que desejamos ver incorporado à nossa LCFF. Já estamos conveniando com a Federação Cearense de Futebol (FCF), a fim de possibilitar um regime de cooperação e parceria entre estas duas entidades.
AS CONQUISTAS
do futebol cearense muito nos alegram e animam nossa mente e espírito. Tenho visto um TJDF-CE com atitudes animadas pelo verdadeiro espírito do direito desportivo, e assim ajudando a preservar a qualidade do produto futebol. Uma FCF que faz do que poderíamos dizer como dialogismo uma prática do dia a dia, deixando-se animar por ações fomentadoras deste mesmo futebol. Vejo dirigentes de clubes buscando a inclusão de algumas novas práticas saudáveis para a relação esportiva.
O QUE PRECISA MELHORAR
é nossa crônica esportiva, que necessita ser mais reflexiva, propositiva e atuante. Não basta ser ocupante de espaços. Importa saber como utilizar mais adequadamente esses espaços, de modo a qualificar o debate e a enriquecer a dialética da qual nos servimos (ou deveríamos). A correlação entre o empobrecimento da crônica e do debate é algo indiscutível. Outra. A dificuldade da crônica em lidar com a liberdade cada vez mais se evidencia.
NOSSA ARBITRAGEM
encontra-se em alta. A curtíssimo prazo teremos mudanças na estrutura da arbitragem cearense – o que é mais que animador. A criação de um Departamento de Arbitragem para dar abrigo à Comissão de Arbitragem (CA) e a uma Escola de Arbitragem dará uma nova cara, um novo corpo e uma nova estrutura geral à arbitragem local. Saudamos a mudança com entusiasmo e otimismo renovados, colocando-nos sempre à disposição da causa da arbitragem cearense. Repito: não somos só conhecidos da arbitragem; não somos apenas colegas da arbitragem; somos verdadeiramente amigo da arbitragem. Contem conosco.
SURPREENDENTE A PRESENÇA
de público nas primeiras partidas do Cearense Chevrolet 2013, sobretudo se levarmos em conta que a atual fase não conta com as participações nem do Ceará nem do Fortaleza. Notadamente os maracanauenses deram uma bela demonstração de apoio a seu representante, o Maracanã. Até mesmo o prefeito Firmo Camurça se fez presente ao Maraisão, em Maranguape, zeloso que se nos parece com sua equipe. A torcida do Ferroviário foi outra que surpreendeu a todos por seu comparecimento em bom número ao PV.
A NOVA GERAÇÃO DE JORNALISTAS
em sua quase totalidade e por razões compreensíveis embora para mim não aceitáveis, transpira pela crítica sistemática mas sem arrazoamento contra o campeonato cearense, à moda da velha cantiga da perua, como se pretendessem, subliminarmente, incutir nas mentes das pessoas a premissa de aceitação do ocaso da nossa tradicional e histórica competição estadual. Confesso que por mais que me esforce não consigo alcançar o ponto de vista desses “Sírios” apocalípticos.
CASO DE IDENTIFICAÇÃO
é o que se pode dizer da apresentação de Ronaldo Angelim. Diferentemente de outro caso de sucesso, o de Geraldo, que se mostra como um caso de promoção, Angelim e os promotores de eventos do Fortaleza fizeram de Ronaldo um caso de promoção, divulgação e até um ensaio de marketing primário, mas eficaz. Vamos torcer para quê o atleta Angelim corresponda dentro das quatro linhas.
FCF JÁ PENSA EM MUDANÇAS
para o Cearense Série A 2014. Não necessariamente na fórmula da competição. Trata-se de promover incremento no que concerne à divulgação da competição. Para tanto, a promoção e o marketing devem ser revistos. Pensa-se em envolver mais e mais o torcedor com a competição, tendo em vista o alcance das metas que serão preestabelecidas para 2014. Entre essas metas está o aumento da média de público da competição, especialmente quanto aos números que envolvem os times tidos como intermediários.
OS ANALISTAS MENOS SUPERFICIAS
devem fazer um esforço para em suas lucubrações levarem em conta que a não presença física de Ceará e Fortaleza na primeira fase do Cearense Chevrolet, não significa que eles não animem a atual fase da competição. As equipes que disputam essa atual fase são movidas pela presença ‘espectral’ dos dois grandes, pois sabem que buscam credenciamento para enfrentá-los na melhor fase do campeonato. Sob gradações diferentes, mas quesitos como fuga do rebaixamento (2 times) e presença no limbo em que hibernará um deles (que não cairá, mas também não participará das fases subsequentes), também motivam as equipes.
UMA REALIDADE A SER ACEITA
é a indiscutível queda do aspecto técnico dos campeonatos nacionais. É natural que sejamos afetados mais profundamente por tal realidade. Refiro-me ao futebol cearense. Pelo menos por esse início de competição, temos que nos contentar mais pelo nível de envolvimento e disputa das equipes que por alguma melhoria do nível técnico. Ao contrário, o nível técnico da largada mostra um ligeiro decréscimo da competição, isso em decorrência do que se viu por amostragem de Icasa, Tiradentes, Maracanã, São Benedito, Ferroviário e Horizonte. A se manter as coisas como estão, pelo menos poder-se-ia prever um acirramento da disputa, o que traria maior atrativo para a competição.
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