OMBUDSMANmaniaDe pronto, dizer que o misto de estrangeirismo e neologismo do título é uma tentativa de valorizar as ouvidorias, particularmente esta Ouvidoria. E isso nos toca pela tendência pedagógica que nos anima e pelo estilo didático que nos acompanha.
Desde o início deste trabalho, que na verdade nem bem decolou – pois pretendemos encarar os desafios da função com extrema boa vontade e toques de inovação –, temos pretendido incrementá-lo a partir dos contatos com os torcedores e desportistas, deles amealhando contribuições para a melhoria da qualificação dos serviços que permeiam o futebol. E não só isto. Queremos fazer de nossa Ouvidoria também um repositório de boas críticas, sugestões e ideias potencialmente exequíveis, desse modo dando alguma contribuição para a gestão competente e vitoriosa do futebol. Sabe-se das complexidades implicadas neste tipo de gerenciamento, e o quanto é importante para a formatação do produto futebol os ingredientes da participação popular que legitima as ações que, em última instância, são voltadas para o torcedor.
Portanto, ter o torcedor como parceiro e partícipe do maior número de decisões, ou mesmo levar esclarecimento e transparência a essas decisões, não é favor e sim tarefa primordial e legal de qualquer sociedade transparente e democrática.
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SOMOS COBRADOS
pela presidência da FCF para que encurtemos a periodicidade desta Coluna, elaborando-a mais vezes. Isso para nós é motivo de estímulo e fator determinante para que ela represente um mais franco diálogo, não só com a própria entidade de administração do nosso futebol – a FCF – como com os torcedores, que na verdade é o que mais nos interessa.
SERMOS CRITERIOSOS
nos parece ser vital para o estabelecimento do diálogo com todas as partes, razão pela qual não expomos aqui o que a nosso juízo não contém os necessários elementos da razoabilidade. Outra tarefa que se mostra muitas vezes quase inalcançável é o convencimento dos que estão investidos tão somente de sua condição de torcedor. No entanto, a todos aqueles que pretendem reivindicar direitos, sanar dúvidas e até mesmo terem esclarecimento para dissiparem ideias preconcebidas, estaremos sempre à disposição. Contem conosco.
OUTRA VEZ
o top das reclamações ficou por conta da telefonia, que deve ser o mais utilizado dos canais de comunicação entre as pessoas e a FCF. Os negócios sofreram retardo e situações de críticas exageradas e impaciência estiveram entre as manifestações. Soma-se a isto o recesso de final de ano que é natural no meio corporativo. Mas à Ouvidoria teria que sobrar – como sobrou – solicitude. Estivemos empenhados em tentarmos encaminhar soluções para os casos, e quando não era possível, buscamos ao menos minorar as esperas.
A LINHA DE RESOLUTIVIDADE
das questões que temos adotado, levou-nos a disponibilizar nossos telefones. O fizemos baseados em duas operadoras, a fim de facilitar os contatos com o público. Anotem. Oi/Ouvidor: - TIM/Ouvidor: . Quanto ao e-mail corporativo, permanece o mesmo: ouvidor@futebolcearense.com.br . Sirvam-se.
O RANKING DA FCF
é sempre muito contestado. Por mais que expliquemos. Pela ótica do torcedor, toda ação e/ou decisão da entidade que também é dos clubes (a FCF), é para beneficiar esse ou aquele clube. Se nisto acreditássemos, seguramente não estaríamos Ouvidor. Desse ponto de vista, seria mais produtivo, consequente e importante que cada torcedor mentalizasse condições como a integridade das pessoas, a lisura de suas ações, o equilíbrio que se quer dar às competições e a finalidade mais essencial do esporte: formar cidadãos.
EM CONDIÇÃO TAMBÉM PRIVILEGIADA
no ranking das reclamações, posicionou-se a insatisfação dos torcedores do Ceará Sporting Club, a respeito da mudança da ordem dos jogos da rodada inaugural do Castelão. Os torcedores nos arguiram desde uma possível ingerência da FCF à da CBF, esquecendo-se (será?) de considerar a obviedade dos interesses de quem patrocina a competição e por isso possui tal direito, além de outros mais: a televisão.
MAS NEM SÓ DE CRÍTICA
vive o Ouvidor e a Ouvidoria. Também recebemos manifestações de apoio, como meros portadores, das mudanças que estão em curso no agora Departamento de Arbitragem da FCF. Entre ironias e elogios comedidos, venceu a turma do elogio. Eles (os elogios) foram econômicos, mas realçaram o norte da bússola federacionista. Para quê melhor?!
Benê Lima.
(Oi)
(TIM)
ouvidor@futebolcearense.com.br.COLUNAS ANTERIORES 01/11/2012 - As mais-mais da Ouvidoria 27/09/2012 - Ouvidoria segue ganhando espaço na atual gestão 30/08/2012 - FCF amplia espaço para diálogo em sua Ouvidoria
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Benê Lima