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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, janeiro 16, 2013

PIB da Espanha baliza projeto a clubes no Brasil

ERICH BETING e MAURO ZAFALON
Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP
                                                                             
Marcel Marcondes (esq.) e Galvão Bueno, no evento em SP – Divulgação
 

A conta feita pela Ambev para traçar as metas de faturamento do projeto “Movimento por um futebol melhor” não foi baseada em pesquisas sobre o perfil de consumo do torcedor brasileiro, mas sim no PIB do futebol espanhol.

 

Apresentado na última segunda-feira, o movimento que reúne os programas de sócios-torcedores dos 34 clubes patrocinados pela Ambev tem como meta ampliar de 350 mil para 3,5 milhões o número de cadastrados nos programas. E, a partir disso, a meta é fazer com que o PIB do futebol nacional cresça a ponto de representar cerca de 1% do PIB do país.

 

“A gente fez benchmarking com outros países e identificou que, na Espanha, o tamanho da indústria do futebol é proporcionalmente seis vezes maior que no Brasil. Mas a nossa economia é maior que a da Espanha em termos absolutos. Ou seja, se a gente conseguir fazer com que a indústria do futebol cresça, a gente pode multiplicar por seis as receitas do futebol hoje em dia”, afirmou Ricardo Tadeu, vice-presidente de vendas da Ambev, em entrevista à Máquina do Esporte.

 

Na visão da Ambev, os clubes precisam multiplicar por dez o número existente hoje de sócios-torcedores. Atualmente, os 34 clubes patrocinados pela empresa possuem uma base de 350 mil fãs afiliados aos diferentes programas oferecidos. A ideia é fazer esse número saltar para 3,5 milhões de pessoas.

 

Se tal meta for cumprida, a Ambev calcula que o faturamento mensal com os programas de sócio-torcedor no país pode chegar a R$ 1 bilhão. Os clubes, para tanto, precisam angariar novos associados, enquanto as empresas participantes do programa oferecem desconto na aquisição de produtos e serviços.

 

Atualmente, Ambev, Bradesco, Burger King, Danone, Netshoes, Seara, Pepsico, Unillever e Sky fazem parte do grupo de empresas que vão conceder os descontos para os torcedores. Na visão de Tadeu, um dos mentores do projeto ao lado de Marcel Marcondes, diretor de futebol da Brahma, o segredo para o sucesso é a fórmula “ganha-ganha-ganha” implementada.

 

“Ganhamos nós, a empresa, que podemos ter o aumento de nossas vendas, ganha o torcedor, porque ele vai ajudar o seu clube praticamente sem precisar fazer investimento, e ganham os clubes, que aumentam o faturamento”, disse o executivo.

 

Confira abaixo a entrevista dada por João Castro Neves, presidente da Ambev, durante o evento que marcou o lançamento do programa "Movimento por um futebol melhor".

 

Galvão Bueno - YouTube

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