Se a torcida do Ceará foi um dos trunfos durante a temporada de 2009, na campanha de acesso da equipe à elite do Campeonato Brasileiro, a mesma não poderá demonstrar toda sua força e refletir em lucros para o clube nordestino neste início de ano. Tudo por conta de um motivo: a ausência de um estádio que comporte vários milhares de aficionados.
“Perderemos 600 mil reais em quatro jogos”, indicou o assessor da presidência do Ceará, Edmílson Maciel, ilustrando como será deficitário o mês de janeiro da agremiação.
Sem poder utilizar os estádios Castelão e Presidente Vargas, as duas principais praças esportivas de Fortaleza, para mandar seus jogos no primeiro turno do Estadual, a direção alvinegra deve conduzir sua condição de anfitriã às cidades de em Horizonte, município a 42 km da capital.
Diante de Ferroviário e Fortaleza, nos clássicos locais, com hipotética garantia de arrecadação superior, os duelos acontecerão em estádios com capacidade reduzida - os estádios do Junco, em Sobral, ou Romeirão, em Juazeiro no Norte, são as alternativas apresentadas.
Serão quatro jogos (contra Crato, Guarani de Juazeiro, Ferroviário e Fortaleza) que, segundo Maciel, configuram uma perda financeira naquele valor. “Pela motivação de nossa torcida, empolgada com o ano de primeira divisão, avaliamos que perderemos 150 mil reais em cada jogo”, explicou.
“Com o Castelão, esperávamos 17 mil pessoas nas partidas contra Ferroviário, Guarani de Juazeiro e Crato, e 50 mil pessoas contra o time do Fortaleza. No Domingão, o público não será superior a 10 mil”, previu, ainda em entrevista ao Diário do Nordeste.
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Benê Lima