Jogi é como ele é carinhosamente conhecido pelos alemães. Até hoje é o maior artilheiro de todos os tempos do Freiburg, tendo disputado quatro partidas pela seleção nacional sub-21. Na principal, conseguiu espaço apenas fora das quatro linhas. Primeiro como assistente-técnico. Hoje, próximo de completar 50 anos de idade, bem consolidado como treinador. É em Joachim Löw que o povo germânico deposita sua confiança para triunfar na África do Sul. E o próprio ex-jogador confia em si.
Valorizado na nova função, Löw tinha seu trabalho enaltecido desde o período 2004-06, na retaguarda de Jürgen Klinsmann. Muitos especialistas o consideravam o “verdadeiro cérebro” por trás da equipe que teve bom desempenho na Copa do Mundo de 2006, em casa. Mas foi apenas após aquele Mundial que assumiu o posto majoritário.
Manteve sua meticulosidade e inclinação para planos táticos, que o fizeram uma autoridade inquestionável. Sem contar o modo como ele se porta perante o público e o jeito charmoso enaltecido pelas mulheres, tornado Löw uma celebridade.
“O objetivo da Alemanha em qualquer competição é chegar à final. Sempre pensamos dessa forma. Obviamente, outras seleções também têm o objetivo de vencer o torneio, como Brasil, Itália, França e Inglaterra. Mas estamos fortes o suficiente para chegar bem longe. Vimos isso na última Euro e vamos fazer de tudo para provar isso mais uma vez”, afirmou o comandante germânico, em entrevista ao site oficial da Fifa.
“Tivemos um grande desenvolvimento no aspecto tático. Começamos um trabalho em 2004 juntamente com o Jürgen Klinsmann e, desde então, algumas coisas mudaram e novos rumos foram tomados. A seleção foi muito bem na Copa do Mundo de 2006. O time já era muito, muito forte. Depois disso, chegamos à final da Euro 2008 e, agora, terminamos as eliminatórias invictos”, recordou-se Löw.
Na esteira desse processo, vários jogadores que eram promessas no torneio entre seleções realizado em território alemão passaram por uma novas experiências e devem chegar mais bem preparados neste ano, na África do Sul. É nisso que aposta a comissão técnica, pelo menos.
“ Também podemos observar uma evolução entre os jogadores mais jovens, como Lukas Podolski, Bastian Schweinsteiger, Philipp Lahm e Per Mertesacker, que, a esta altura, já disputaram 50 ou 60 partidas pela seleção. Eles ainda estão em uma boa idade para jogar futebol e têm bastante experiência. Por tudo isso, eu diria que tivemos uma grande evolução”, apontou.
Löw geralmente menciona a importância do “índice de posse de bola” essencial à sua equipe - o intervalo entre o momento que um jogador recebe e toca novamente a bola. Sob o seu comando, esse quesito teve seu “tempo” reduzido, em busca de uma maior rapidez nas transições ofensivas.
Sexta colocada no ranking mundial da Fifa, a Alemanha já tem basicamente traçado seu roteiro em terras africanas. Representantes da seleção européia consideraram muito receptiva, amigável e multicultural a região.
“Tivemos de tomar muitas precauções e analisar as diferenças de condições climáticas e de altitude existentes entre as diversas sedes. Discutimos tudo amplamente e trabalhamos para entender qual será a influência desses fatores. Mas agora as coisas estão mais claras, porque sabemos quem serão os nossos adversários e onde ocorrerão as partidas”, finalizou Löw.
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Benê Lima