Os acontecimentos do último dia 6 de dezembro, na partida entre Fluminense e Cortiba, que resultou no rebaixamento da equipe paranaense à segunda divisão do futebol nacional, seguem refletindo em medidas administrativas. A mais recente delas foi o impedimento da entrada de aficionados trajando símbolos de torcidas organizadas no estádio Couto Pereira, que terá seus bilhetes majorados para 2010.
A partir do Estadual, os grupos uniformizados estão proibidos de frequentar o local portando qualquer material que os identifique - faixas, bandeiras, instrumentos e camisas. (Grifo nosso)
“Diante dos lamentáveis fatos ocorridos, decidimos que está proibida a permanência de torcidas organizadas uniformizadas seja com boné, bermuda, camisa, faixa, bandeira. E isso se estende aos visitantes”, confirmou o vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.
Tal ação atinge especialmente a torcida Império Alviverde, considerada responsável principal pelo quebra-quebra após o revés diante dos cariocas - quatorze integrantes da organizada foram indiciados à ocasião.
A Império, que ocupa uma sala dentro do Couto Pereira, deverá ser despejada. Mas não de maneira imediata, por conta de algumas providências judiciais.
Além disso, a diretoria coxa-branca anunciou o aumento nos preços dos ingressos. A entrada mais barata, para as arquibancadas, saltará de R$ 30 para R$ 50 e a cadeira social passará a custar R$ 120. Um lugar no setor de cadeiras Mauá, no Couto Pereira, custará R$ 70.
“Futebol não se faz sem dinheiro. Não tem almoço grátis. Se você não coloca um aumento para valorizar seu espetáculo você não tem artistas. Outra intenção é valorizar o associado. Quem não é sócio vai pagar este valor, mas o associado assiste pelo mesmo valor a cinco jogos”, relatou Vilson, ainda em entrevista à Rádio CBN de Curitiba
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Benê Lima