Por EsporteBizz
Novas mídias são consideradas alternativas para o aumento do faturamento
O patrocínio no futebol brasileiro é visto de maneira equivocada. É o que conclui Amir Somoggi, um dos responsáveis pelo estudo da Casual Auditores sobre as receitas dos clubes. Para o especialista, é preciso que os clubes consigam ir além de colocar uma marca na camisa.
– É preciso que os clubes tenham o conceito de ativação de patrocínio. Ou seja, desenvolver ações paralelas que possam fazer com que aquele parceiro renda além da exposição da marca. A aparição na TV é um retorno intangível. É preciso investir em novas mídias, como a internet e a telefonia móvel – explica Somoggi, que exemplifica com os sites oficiais:
– Quando o torcedor quer algo sobre esporte, ele vai ao LANCENET! e a outros sites especializados. Não existe nenhum site oficial de clube que tenha 20 bilhões de acessos, como acontece na Europa.
No estudo, a Casual Auditores concluiu que os clubes faturaram R$ 170 milhões com patrocínios e publicidade em 2008. Mas há um potencial para que o número possa alcançar R$ 400 milhões.
Outro especialista consultado pelo EsporteBizz, César Gualdani, da TNS Sport Brasil, vê um outro problema: alguns clubes ainda deixam as suas camisas com espaços vazios. Por anos, este foi o problema do Vasco. O resultado prático foi visto em campo, com a queda para a Série B do Brasileirão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima