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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, agosto 07, 2009

Por melhor gestão e diminuição de dívidas, CBF planeja calendário brasileiro 'à La Europa'
Pedido foi realizado pelo presidente Lula, após reunião com Ricardo Teixeira; proposta será encaminhada em 30 dias
Equipe Universidade do Futebol
Em 30 dias, a organização do futebol brasileiro poderá dar mostras de querer caminhar em uma linha comum com o que se dá na Europa. Um calendário alterado e adequado ao modelo do Velho Continente, com jogos entre agosto de um ano e junho da temporada posterior, é reflexo de uma sugestão apresentada em reunião em Brasília, realizada nesta sexta-feira.

No acordo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mandatário da CBF, Ricardo Teixeira, uma proposta deverá ser apresentada ao Executivo até o próximo mês. Mesmo se receber a aprovação imediata, entretanto, o novo calendário poderá entrar em vigor apenas em 2012 – os clubes precisam respeitar contratos comerciais e de transmissão firmados até 2011.

“No Brasil, no meio do campeonato, os melhores atletas por vezes saem do país”, apontou o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr, referendando a mudança como uma forma de de evitar a saída de jogadores para campeonatos de outros países durante as principais competições nacionais.

Uma questão fundamental levantada se refere ao aperfeiçoamento da gestão dos clubes. Silva Jr. crê que é preciso definir uma espécie de lei de responsabilidade fiscal própria do futebol, a exemplo do que ocorre hoje com a administração pública para limitar gastos.

“Seriam medidas para uma gestão mais profissional, enquadrar os orçamentos de modo a reduzir as dívidas dos clubes. Há dívidas trabalhistas, fiscais e bancárias enormes. É preciso reestruturar essas questões de modo a dar eficiência ao futebol”, argumentou o ministro, que citou os altos salários dos atletas como um dos motivos que conduzem muitas agremiações às dívidas.

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