Sobre Arbitragem
Coluna do Fiori
FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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ÁRBITROS E PHD
Após ser atingido por gripe que me derrubou por quinze longos dias, tentarei voltar ao normal tanto no Blog do Paulinho, quanto no site MSM.
Fiquei alegre, no decorrer da semana encontrei com um ex-árbitro, batemos longo papo sobre a atualidade de nossos árbitros comparando com nosso tempo.
Disse-me então o ex-árbitro, que solicitou para não aludir seu nome, “Fiori: tenho acompanhado suas opiniões, permanece o mesmo, sempre brigando pela aproximação de todos no caminho da retidão, você comprava a briga e ia em frente, enfrentou muitas feras, árbitros, dirigentes, jornalistas e políticos em nome da moralização e do reconhecimento de nossa categoria.”
MALUCO
“Lembro que Farah nunca te dominou e chegou a proibir sua entrada no prédio da FPF, você o encarou nunca se curvou ou implorou escalas, foi maluco de verdade e com verdade, jamais se curvou, pulaste alambrados em defesa de todos, se prejudicou, jamais traiu seus ideais.”
“Estou torcendo por você, lembro que dias destes ouvi em uma rádio que o árbitro Evandro Roman é PHD na função profissional que exerce, no entanto é fraquíssimo como árbitro.”
De imediato lhe lembrei:
“Você se recorda do Álvaro Pereira, aquele de cabeça branca que não saia da cola do Astolfi, foi diplomado árbitro ouvinte por ter idade aquém das exigências da escola, o mesmo dizia:
Os árbitros deveriam ter diploma universitário e serem independentes financeiramente.”
Em meu jeito de ser contrapunha para o referido: Pare com estas baboseiras, antes de tudo o árbitro deve saber arbitrar, ter caráter e, ser probo.
Não adianta ter diploma universitário, ter dinheiro sendo ao mesmo tempo devasso traidor das vísceras do povo e dos colegas de função.
Os maiores estelionatários do país são diplomados nas instituições universitárias
Posteriormente, tomamos o famoso cafezinho, nos despedimos e cada um caminhou pro seu lado.
Chegando a minha botoeira, reprisei a conversa tida com o antigo árbitro, no momento da citação que o árbitro Evandro Roman é PHD em sua função profissional, rememorei que os árbitros de futebol, não são reconhecidos como profissionais.
AFIRMAÇÂO
Sou contra a oficialização da ocupação, salvo se bem formalizada ensejando punição aos abjetos que vierem a abjurar o arquitetar da decência, caso oposto, a bandalheira se fará presente.
Antes de tudo o árbitro deva ser fiel representante das leis do jogo, ter caráter, saber resolver o fato no momento, ter consciência que a teoria na pratica não funciona.
Romualdo Arppi Filho em meu entendimento tecnicamente o melhor árbitro brasileiro e um dos melhores do mundo, não concluiria qualquer sabatina formalizada pelos denominados fenômenos de teorias.
O falecido Dulcidio Wanderley Boschilia, decidido em seu determinar, jamais finalizaria qualquer avaliação.
No entanto, Emidio Marques de Mesquita, Evandro Romam e vários outros a concluiriam com votos de louvor.
Tenho como conceito que na maioria das atividades a pratica supera a doutrina, principalmente nos momentos complexos.
O PÉSSIMO EXEMPLO DA ATUALIDADE DE NOSSOS ÁRBITROS
No sábado 01 de agosto de 2.009 ocorreu à partida:
Juventude x Vasco da Gama
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (FIFA-SP)
Aos cinco minutos de partida Ramon, atacante do Vasco, adentrou a área da equipe catarinense tropeçando no vazio, de súbito Seneme assinalou a falta pênalti, cobrado por Carlos Alberto abrindo o placar a favor da equipe vascaína.
Aquém da marcação indevida do pênalti, Wilson Luiz Seneme pecou na parte disciplinar, foi peitado por atletas e, nada de tomar posição.
Tinha Seneme quão independente, ou seja, díspar do jeitinho de ser dos árbitros brasileiros.
Porem, após seu retorno ao quadro da FIFA, Seneme me parece ter se acaçapado aos hábitos e costume da grande maioria dos árbitros brasileiros do passado e do presente.
JUSTIÇA
Espero que os membros do tribunal que estão a julgar o caso da Máfia do Apito venham a se conscientizar dos estragos executado pelos agressores da lei e das entranhas de nossa gente.
O absolver dos citados será incentivo na desacreditada justiça deste pedaço de chão.
UNIFORMES
Quanto aos uniformes tenho visto que em algumas partidas goleiros usaram roupas com cores idênticas às usadas pelo árbitro, estes não tomam nenhuma providencia.
A lei diz que: deve o goleiro usar vestimenta diferenciada dos demais atletas e do árbitro, em caso de igualdade nas cores a troca será determinada pelo árbitro, cabendo ao goleiro efetuar a troca de camisa.
Até neste aspecto os árbitros estão se fazendo de migué, ou seja, nada vêem ou fingem que não enxergam.
É por estas e outras situações que ao meu tempo costumava virar a mesa, esta faltando alguém de peito, que não vise somente às escalas, antes do árbitro creio que esta o cidadão que deve respeitar e ser respeitado, no hoje grande parte dos árbitros visa somente o vil metal, carência altruísmo.
TESTES REALIZADOS PELA CEAF-SP
Os árbitros federados passaram por prova escrita, elaborada pelos membros da comissão presidida pelo homem das mil e uma utilidades, que proibiu os árbitros de receberem qualquer mino num claro demonstrar da falta de confiança em seus comandados.
Tenha certeza, se fosse ao meu tempo os receberia, entendo que todo aquele que se curva diante de grandezas ou ninharias é desprezível.
Nunca aceitei imposições ou desconfiança, sou o que sou nascido e criado em lar humilde tendo a frente um marceneiro e uma senhora de prendas domesticas.
Fui educado para não meter a mão no alheio, não ser invejoso, respeitar e ser respeitado, porém, se afrontado, meu reagir é na altura do agravo ou, além disso.
NOTA PARA A PROVA
Para o evento a comissão considerou como base a nota sete, quem menos tirasse ficaria fora de todas as categorias, a saber: Ouro-Prata e outros metais menos valiosos.
Ao termino, os “doutores” componentes da banca resolveram amenizar a nota base passando de sete para cinco, num claro demonstrar da ineficiência dos professores quando das aulas ou daqueles que elaboraram a prova.
Portanto ao meu entender ficou latente a ineficiência do corpo docente da escola de árbitros da FPF e dos componentes da comissão que se julgam senhores do saber.
POLITICA
No Brasil temos os quatro homens mais puros e éticos do planeta terra: O “braço curto” que pouco produziu e muito agitou, Renan Calheiros, Fernando Collor de Melo e José Sarney.
Com isto Top, top em todos nós.
Acorda Brasil!
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Benê Lima