Após caso de agressão a João Vitor, Sindicato dos Atletas de São Paulo admite greve

Entidade representativa da classe de futebolistas lamenta ocorrido, promete retomada de controle e questiona gestão palmeirense

Equipe Universidade do Futebol

O episódio envolvendo o atleta João Vitor, do Palmeiras, e torcedores em frente à loja oficial do clube, localizada no Palestra Itália, ainda gera repercussão. Na última quinta-feira, o Sindicato dos Atletas de São Paulo (Sapesp) se pronunciou e deixou clara a possibilidade de propor uma greve entre os jogadores.

Presidente da entidade, o ex-goleiro Rinaldo Martorelli (foto) conversou com o goleiro Marcos sobre a hipótese, que estaria condicionada à participação coletiva de representantes de outros clubes e localidades.

“Vamos marcar uma reunião com os jogadores e definir uma estratégia para preservar a integridade deles. Já acionei o Ministério Público, a Federação Paulista e a Secretaria de Segurança Pública”, disse Martorelli, em entrevista ao jornal Marca Brasil.

João Vitor foi agredido por um grupo de cerca de 15 torcedores na calçada da Rua Turiassu, bem próximo de onde fica a sede da torcida organizada Mancha Alviverde.

Para Martorelli, que também falou ao Blog do Boleiro, há uma crise institucional no clube – ele entende que o Palmeiras perdeu o controle e a instabilidade política interna alviverde, com facções se confrontando constantemente, passa a imagem de que o clube virou a “Casa da Mãe Joana”.

“Se você entra numa casa arrumada e limpa, não vai jogar lixo no chão. Mas se a casa estiver uma bagunça, é provável que você faça isso”, comparou.

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