Com o período de inatividade devido à Copa do Mundo, entre 11 de junho e 11 de julho, o Flamengo pretende utilizar esse tempo para revigorar o sistema de franquias do clube. Donos da maior torcida do Brasil, os cariocas irão investir em outras regiões do país - norte, nordeste e centro-oeste -, em busca de novos mercados.
"É uma estratégia de massificação para fazer com que o Flamengo esteja mais próximo do torcedor", explica o diretor executivo de marketing do clube, Harrisom Baptista. Segundo o dirigente, a alta penetração da torcida rubronegra em todos os estados é uma vantagem que precisa ser aproveitada. "Dentro desse escopo, nossas ações têm de ter essa visão nacional".
Na tentativa de quantificar o potencial do mercado brasileiro no quesito produtos licenciados, o Instituto Qualibest divulgou recentemente um estudo a respeito. De acordo com os pesquisadores, o torcedor do Flamengo admite gastar, em média, R$ 69 mensalmente. A equipe fica atrás apenas de Corinthians e Palmeiras - com R$ 85 e R$ 77, respectivamente.
A loja virtual, "Flashop", também será reformulada. "Estamos trabalhando no lançamento do novo site, que terá um conceito bem diferente de comércio, mas ainda não posso adiantar o que é", conta o diretor. A página na internet, ao que tudo indica, deve servir como ferramenta complementar às mudanças nas franquias do clube.
Em agosto, o programa de relacionamento com os torcedores também deverá ser ampliado. Conforme antecipa Baptista à Máquina do Esporte, o plano de fidelidade irá ganhar uma modelagem nova, mais promocional. É possível que haja, por exemplo, sistema de resgate de pontos. A intenção é ampliar os benefícios dos adeptos.
As mudanças no sistema de franquias, na loja virtual e a reformulação do plano de fidelização, contudo, são apenas o ponto de partida para novas ideias. "Esses são embriões de disseminação para projetos futuros", finaliza o dirigente rubronegro.
Fonte: Máquina do Esporte
COMENTÁRIO. Embora saibamos das realidades distintas do Clube de Regatas Flamengo e Ceará Sporting Club, não custa lembrarmos que, assim como o Fortaleza teve seu momento de apogeu, este é o momento do Ceará. Portanto, aproveitar a "onda alvinegra" para capitalizar o caixa do clube é também tarefa inadiável da direção do clube. Dizemos isto por termos visto no ano passado grande número de torcedores do Ceará comparecer aos estádios Brasil afora, sendo igualmente perceptível que em alguns casos a presença de torcedores do alvinegro cearense superou a de torcedores das localidades que tinham seus clubes como mandantes dos jogos. Vê-se, pois, que há um segmento significativo de torcedores do time do Ceará aos quais não são oferecidos serviços e principalmente produtos com a marca do clube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima