Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, maio 26, 2010


Gillette faz site para jornalista na Copa

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A Gillette, uma das patrocinadoras oficiais da seleção brasileira de futebol, disponibilizará um site feito exclusivamente para jornalistas. O profissional que não for à Copa poderá fazer um cadastro no site para receber informações ao vivo e exclusivas da seleção.


Para poder oferecer conteúdo com áudio, vídeo e fotos, a Gillette contratou uma equipe de profissionais. Como o lançamento oficial será nas próximas semanas, a empresa ainda não divulgou os nomes dos responsáveis pelas apurações. No primeiro momento, a equipe está se limitando a fazer o cadastro dos jornalistas.


A suposta vantagem da Gillette é que, como patrocinadora oficial, ela teria maior facilidade de acesso, além de estar cadastrada para cobrir o evento. Outra que faz uso do suporte para ter informações exclusivas é a Vivo, que tem uma equipe de televisão para passar conteúdo para os seus clientes. No entanto, por ordem da própria CBF, mesmo os parceiros comerciais têm tido dificuldade para entrar na concentração de Dunga.


A ideia da Vivo e da Gillette é conseguir passar algo que a imprensa, de fora, não consegue. Em 2009, a vítima foi a Nike, que quis colocar um fotógrafo contratado pela empresa para tirar fotos de jogadores até no vestiário. Dunga vetou. Nesta semana, foi a vez de a Nestlé ser impedida de entrar no centro de treinamento do Atlético Paranaense.


O drama das empresas, que pagam mais de R$ 200 milhões por ano à CBF, é que suas marcas não têm sido expostas. Com treinos fechados e forte rigor com a imprensa, as empresas têm perdido a chance de ficarem presentes nos noticiários e, agora, nem ação de marketing tem sido bem sucedida. Em 2006, o cenário foi diferente: naquele ano, os treinos físicos e técnicos foram abertos à imprensa, que tinha livre acesso à concentração brasileira.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário.
Em breve ele será moderado.
Benê Lima