Desde que entrou no comando da seleção Carlos Caetano Bledorn Verri, popularmente conhecido como Dunga, valoriza o comprometimento dos jogadores com a equipe nacional. Em 2006, foi justamente este ponto que virou foco de críticas após a derrota para a França e o fim do sonho de conquistar o Hexa naquele ano.
Ao que tudo indica, os jogadores absorveram bem o estilo patriota do treinador. Em todas entrevistas concedidas pelos jogadores durante o período de concentração no CT do Caju, em Curitiba, os atletas exaltaram o orgulho de vestir a “amarelinha”.
“Tenho certeza que estar na seleção já é uma motivação muito grande, ninguém aqui pensa diferente”, enalteceu Gilberto Silva.
Até os jogadores reservas mantiveram o discurso. Mesmo sem ter participar dos jogos com a mesma freqüência dos titulares, os jogadores transpareceram a alegria de compor o grupo.
“Trabalhei muito para ganhar essa confiança e vou trabalhar para ajudar”, diz Kleberson. O lateral direito Daniel Alves concordou. “O mais importante é estar aqui, fazendo parte desse grupo. Não importa onde eu jogue”.
Para explicar a ausência de um profissional especializado no acompanhamento psicológico de jogadores, Dunga disse trabalhar este fator nas atividades cotidianas da seleção. Para o comandante, os atletas já têm uma estrutura neste quesito.
“Trabalhamos com pessoas maduras, que sofreram a vida toda. Não será meia hora de conversa com um psicólogo que vai mudar a cabeça de alguém. É muito mais fácil fazer isso no dia a dia, adquirindo a confiança dos jogadores e mostrando que eles chegaram por méritos próprios. Isso, sim, funciona: mostrar algo positivo”, revelou.
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Benê Lima