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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, maio 06, 2010

Tom crítico sobe, e Brasil corre contra o tempo para estabelecer obras para Copa-14
‘O Brasil não está no caminho certo’, sinaliza secretário geral da Fifa
Equipe Universidade do Futebol

Jeróme Valcke voltou a se pronunciar sobre a viabilidade da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, e mostrou bastante preocupação. Mais do que o tom de alerta usado anteriormente, o secretário geral da Fifa criticou o cumprimento do cronograma pelas cidades sedes, relatando o estouro da data-limite estipulada para o início das obras nos estádios.

“O Brasil não está no caminho certo. Recebi alguns relatórios sobre estádios e não está nada bom. É incrível como eles estão atrasados, e em todos os estádios. Os prazos já expiraram e nada aconteceu”, condenou Valcke, em entrevista coletiva durante evento na África do Sul.

As críticas abertas se repetem. O executivo da entidade que rege a modalidade pelo mundo se notabilizou, nos últimos tempos, pelas declarações rebatedoras sobre as condições do estádio do Morumbi, que pleiteia a abertura do evento.

“As pessoas questionaram muito a Copa na África, mas o Brasil está mostrando que é muito difícil fazer uma por lá também”, completou o dirigente.

O primeiro prazo para início das obras era 1º de março. Com os atrasos, a Fifa concordou em adiar a cobrança para 3 de maio, mas novamente as cidades não foram capazes de colocar seus projetos em prática. O sinal está aceso, mas Valcke ainda não deixou claro se vai impor alguma sanção aos municípios atrasados.

COMENTÁRIO. Algumas gerações ainda hão de passar para que possamos nos considerar um país sério. O que é pior: não satisfeitos com nossa falta de seriedade, ainda somos renitentes na prática de não acreditarmos na seriedade alheia. A FIFA pode não ser composta por santos, mas ele reflete, sem dúvida, a seriedade em suas decisões. Ao fazer menção a um plano b, ela já cogita sobre a possibilidade do Brasil não mais sediar a Copa do Mundo de 2014. Tudo por conta do descaso para com a execução do que consta no caderno de encargos do evento.

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Benê Lima