Os 15 maiores salários dos árbitros Portugueses 09/10
Nenhum adepto acreditará que com o profissionalismo dos árbitros os lances polémicos irão terminar ou mesmo reduzir, no entanto é de confiar que com a conjugação das duas intenções (profissionalismo na arbitragem/meios tecnológicos relevantes) poderiam sem dúvida terminar os erros que mais têm influenciado resultados nos últimos anos.
Os montantes auferidos pelos árbitros de futebol portugueses, estão certamente longe dos saláriospagos a jogadores de futebol, ainda assim anualmente os valores dos árbitros mais bem pagos, ultrapassam os 30 mil Euros, constituindo um valor interessante dado ser uma actividade amadora.
Os 15 maiores salários dos árbitros Portugueses (valores referentes à temporada de 09/10):
- Carlos Xistra – 32.900 Euros
- Duarte Gomes – 32.700 Euros
- Jorge Sousa – 32.300 euros
- Soares Dias – 32.100 Euros
- João Ferreira – 31.900 Euros
- Hugo Miguel – 31.800 Euros
- Paulo Costa – 31.600 Euros
- João Capela – 31.100 Euros
- Cosme Machado – 31.100 Euros
- Vasco Santos – 31.000 Euros
- Paulo Baptista – 30.600 Euros
- Bruno Paixão – 30.600 Euros
- Lucílio Baptista – 30.400 Euros
- Elmano Santos – 29.000 Euros
- Rui Costa – 28.500 Euros
Naturalmente os salários dos árbitros está dependente do número de jogos realizados em cada temporada, que incluem jogos na Liga Sagres, Liga de Honra, Taça de Portugal e Taça da Liga. Garantido está apenas o valor do subsídio de treino mensal de 400 Euros. Os valores não incluem os montantes auferidos pelos árbitros que apitaram jogos internacionais, nomeadamente jogos daChampions League, Liga Europa e jogos entre selecções.
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Comentário. Uma passada d'olhos na realidade da arbitragem portuguesa - que não nos esqueçamos é Europa, embora Portugal não seja considerado um país dos mais autênticos representantes do modelo europeu de desenvolvimento - já nos mostra uma discrepância gigantesca entre as realidades do atleta daquele continente e do árbitro. Mesmo que consideremos o topo das duas pirâmides (a dos atletas e a dos árbitros), ainda assim essa desigualdade é categórica. Se transportada para a realidade da arbitragem cearense, de pronto entenderemos que o nível de cobrança por aqui é incomparavelmente maior que lá. E a verdade é que não é justo que seja assim. Concluímos, pois, que precisamos antes buscar melhorias para os nossos árbitros, além de dar-lhes o apoiamento necessário para que eles possam se sentir prestigiados e seguros para o desempenho de suas funções.
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Benê Lima