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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, outubro 11, 2010

Impacto de Copa-14 e Jogos-16 será medido por ‘legadômetro’ no Rio de Janeiro

Instrumento criado pela prefeitura da cidade dará notas para projetos infraestruturais ligados aos dois megaeventos

Equipe Universidade do Futebol

Se a palavra “legado” compõe o discurso da maioria dos políticos e dirigentes envolvidos com a organização de grandes eventos, nada mais interessante do que uma ferramenta para se medir a viabilidade real de cada uma das obras realizadas para atender aos anseios e projetos. No Rio de Janeiro, a prefeitura local anunciou que a qualidade das ações estratégicas desenvolvidas para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016 passarão pelo "legadômetro".

O instrumento utilizará de quatro critérios de avaliação para cada um dos projetos para avaliar seu impacto nas áreas de transporte, infraestrutura urbana, ambiental e desenvolvimento social.

Em anúncio na última sexta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, revelou que uma comissão foi montada por intermédio de um decreto para tal função. O “legadômetro” tem uma escala que varia de 1 a 5, sendo que o primeiro patamar representa um projeto com impacto negativo, ao passo que o nível mais alto significa que a obra terá impacto positivo durante os Jogos e no longo prazo.

“É um instrumento de constrangimento. Todos os projetos serão avaliados pelo 'legadômetro'. É preciso se ter clareza sobre aquilo que vale a pena para a cidade”, afirmou Paes.

“Se ficar no vermelho (o nível do legadômetro), vamos ter que repensar, melhorar o projeto. Trata-se de uma reflexão com relação à cidade”, acrescentou.

A prefeitura já iniciou obras e licitações para obras de infraestrutura urbana, viária, corredores de tráfego, além de atuações nas áreas social e ambiental, de acordo com o prefeito. Após o primeiro ano de preparação da cidade para a Olimpíada, um balanço foi realizado. O próximo será feito em junho de 2011.

“É uma iniciativa extremamente positiva para mostrar à população o andamento das obras e os benefícios que vão ter, além das próprias obras civis”, indicou Carlos Arthur Nuzman, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e chefe da organização dos Jogos.

A estimativa dos organizadores é que, no próximo ano, serão gastos 2,6 bilhões de reais nas obras para os Jogos de 2016. Os recursos proveriam dos tesouros federal, municipal e de outros financiamentos.

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Benê Lima