Qual o perfil do árbitro que vai apitar o meu jogo? Ele deixa o jogo correr ou é para a partida em todo momento?
Rodrigo Filoco Rezende, Fernando Tonet e Luís Felipe Carignano
No futebol moderno, a ideia de preparar uma equipe analisando apenas as peças que compõem esse elenco procurando potencializar, taticamente falando, o desempenho máximo de cada atleta está cada vez mais ficando ultrapassada.
Hoje é imprescindível uma boa análise do seu adversário a fim de adaptar a sua equipe com o intuito de neutralizar os pontos fortes do oponente e explorar os pontos fracos desse adversário.
O exemplo disso é visto em outros esportes como, por exemplo, a equipe técnica do treinador Bernardinho na seleção brasileira de vôlei. A equipe técnica conta a estatística que faz uma análise minuciosa dos oponentes de tal forma que cada atleta do selecionado brasileiro sabe o perfil de cada um dos seus adversários. Nessa mesma linha, o futebol de alguns anos para cá também tem se preocupado com a observação de adversários.
Dessa forma podemos dizer que conhecer o seu adversário tem uma importância fundamental na preparação tática de uma partida. Mas, e o árbitro?
É notório que os árbitros de elite estudam o perfil dos atletas. O jogador que simula falta, o jogador que sempre chega atrasado, o atleta maldoso, o atleta que nunca se envolve em lances de falta dura ou confusões, o que é “reclamão”, e por aí vai...
Assim sendo, o estudo inverso também é de suma importância. Qual o perfil do árbitro que vai apitar o meu jogo? É um árbitro que deixa o jogo correr ou é um árbitro que para a partida em todo momento? É um árbitro que distribui muitos cartões ou um juiz econômico? Ele perde o controle da partida sob pressão ou sempre tem as ações do jogo controladas?
O trabalho de observação de árbitros já começou a ser utilizada em algumas comissões técnicas e aos poucos poderá (e deveria) ser incorporada no departamento de scout e observação técnica dos clubes.
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Benê Lima