Rivaldo, o rei do antimarketing
Como jogador, Rivaldo sempre foi inquestionável. E continua a ser fora de série com a bola nos pés, pelo menos se levarmos em conta o que ele mostrou no jogo contra o Linense em sua estreia pelo São Paulo.
Mas Rivaldo sempre foi questionado quando o assunto era a promoção de sua marca em relação à bola que ele jogava. Nesse sentido, Rivaldo sempre foi uma espécie de rei do antimarketing. E ontem, na sua estreia pelo São Paulo, o craque mostrou mais uma vez que sabe, muito bem, o que fazer com a bola nos pés. Mas que continua a dar as suas caneladas quando o assunto é marketing.
Rivaldo fez um golaço, mas errou, e muito, na comemoração. Com o time do São Paulo patrocinado especialmente para o jogo pela Visa, Rivaldo deveria ter valorizado o patrocinador na hora que marcasse o gol. Mas o atleta preferiu levantar a camisa e esconder o seu rosto.
No passado, a Visa patrocinou jogos importantes de Ronaldo e Robinho em suas voltas a gramados brasileiros. Ambos marcaram seus gols, não tiraram a camisa e deram um tremendo retorno de exposição para o patrocinador, que também contou com a partida exibida na TV aberta, gerando ainda mais retorno.
Mas Rivaldo parece, mesmo, estar fadado a ser o rei do antimarketing. Além de o jogo do São Paulo ter tido transmissão ao vivo apenas para o pay-per-view, justamente na hora em que a Visa teria o melhor retorno de exposição, ficou com a marca escondida no gesto do artilheiro.
Prova de que são poucos os atletas que entendem a importância do marketing até mesmo para as suas carreiras.
Por Erich Beting
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Benê Lima