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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Clubes portugueses e turcos são os que menos investem na formação
Pesquisa também aponta que o Brasil é o principal exportador de atletas para times europeus
Equipe Universidade do Futebol

Na Europa, os clubes portugueses e turcos são os que menos investem na formação de atletas. Foi o que concluiu um estudo realizado pelo Observatório de Jogadores de Futebol Profissional (PFPO). Tanto em times lusos quanto turcos, apenas 7,7% dos jogadores das categorias de base atingiram o profissional e deram continuidade a sua carreira.

Ainda de acordo com a pesquisa, os clubes da Liga Francesa são aqueles com o maior índice de permanência dos atletas no futebol profissional: 26,8%. Na Espanha, esse número é de 21,6%, na Inglaterra de 16,5%, e na Itália de 8,1%.

“Esta observação confirma a tendência dos mais ricos montarem suas equipes recrutando jogadores de outros clubes”, concluiu o grupo de pesquisa e análise responsável pelo estudo.

A PFPO também informou que a Liga Cipriota (70,5%), a Inglesa (58,6%) e a Portuguesa (52,8%) são as possuem mais estrangeiros atuando em seus times de futebol profissional.

Além disso, a pesquisa também concluiu que, nos 36 campeonatos europeus analisados, o Brasil é o que figura como o principal exportador de atletas, com 502 jogadores, sendo que desses, 110 atuam na Liga Portuguesa.

“As discrepâncias econômicas levam as equipes menores a deixarem sair os seus melhores jogadores para construírem-se financeiramente mais poderosas. Um grande número de clubes de média e baixa capacidades desportivas e financeiras são controlados por treinadores cujo objetivo é a especulação de jogadores. Esta situação leva-os a realizar múltiplas transferências em vez de se concentrarem em estabilizar as suas equipes”, conclui analiticamente o estudo do PFPO.

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Benê Lima