Na edição de 2008 da Euro, a Holanda encantou a torcedores e crítica, especialmente por conta do desempenho diante de forças tradicionais, como Itália e França. Entretanto, quando teve pela frente uma equipe que não era taxada como favorita por muitos, acabou fraquejando.
“Na última Eurocopa, vencemos a Itália e a França. Todos na Holanda já estavam comemorando e depois perdemos e fomos para casa”, relatou Bert van Marwijk, atual treinador do selecionado laranja, em referência ao duelo contra a Rússia nas quartas de final.
Segundo o comandante, a Holanda vem apresentando resultados irregulares nos últimos anos em grandes competições por um fator específico: psicológico. E para que não se repita a história na Copa do Mundo na África do Sul, um trabalho nessa esfera deverá ser desenvolvido.
“Temos que melhorar essa inconsistência, que parece ser um bloqueio mental. É muito difícil de explicar. Tentei durante o último ano e meio colocar na cabeça dos jogadores que eles têm que acreditar mais neles. Mas é um processo lento”, justificou Marwijk.
“Nós não temos tanto potencial quanto Alemanha, Brasil, Inglaterra ou Itália. Portanto, é essencial que nossos melhores jogadores estejam em form. Quando é este o caso, podemos vencer qualquer equipe. Agora, temos de aprender a fazer isso durante um período consistente”, finalizou o treinador, cuja equipe ocupa o Grupo E no Mundial-10, ao lado de Camarões, Japão e Dinamarca.
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Benê Lima