Mano Menezes já discursou algumas vezes sobre a “afobação” da torcida do Corinthians, de forma geral, quando a equipe atua no estádio do Pacaembu. Para o treinador alvinegro, algumas partidas específicas demandam um tipo de comportamento mais ponderado, racional, para se detectar as fragilidades do adversário. Nesta noite, quando os paulistas estreiam em casa pela Copa Libertadores da América, porém, a ordem é acompanhar o embalo da massa e sufocar o Racing, do Uruguai, desde os primeiros minutos.
“É preciso ter intensidade mais forte de jogo mesmo. Se você não consegue imprimir um ritmo mais forte, os adversários não erram e conseguem se posicionar, eles têm uma cultura muito desenvolvida nesse ponto. Então precisamos criar situações para sair da normalidade. Trabalho para a equipe ter essa consciência”, explicou o comandante, em entrevista coletiva.
Com o empate entre Independiente Medellín, da Colômbia, e Cerro Porteño, do Paraguai, no primeiro jogo dos outros rivais da chave A, um triunfo já alçaria o Corinthians à liderança. Mais do que isso, iria conferir uma tranquilidade para os compromissos sequenciais. O mesmo sentimento que Mano não quer oferecer à formação uruguaia.
As equipes brasileiras vs o 1-4-4-2 com duas linhas de quatro
“Se você deixar as coisas andarem normalmente e não acelerar o jogo, o adversário fica tocando a bola e isso vai irritando o torcedor, quebrando o ritmo da partida. E o time da casa não pode deixar isso acontecer. Se acontecer, não consegue a vitória”, argumentou o gaúcho.
Durante a campanha da Copa do Brasil do ano passado, especialmente, torneio cujo formato é semelhante à Libertadores, o Corinthians sempre fez valer sua condição de anfitrião. Triunfos consistentes sobre Atlético-PR, Fluminense e, em especial, diante do Internacional, na grande decisão, sustentaram o sucesso do time.
Em todas as ocasiões apontadas, a torcida lotou o Pacaembu e demonstrou uma “interação” positiva com quem estava em campo. Nesta quarta, mais de 30 mil ingressos foram comercializados de modo antecipado.
“O torcedor vai junto com a equipe de acordo com o que está vendo dentro de campo. Mesmo que o gol demore, se o time estiver mostrando que está comprometido em busca do resultado, o torcedor estará ao lado com certeza”, finalizou Mano.
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Benê Lima