O governo do Estado do Ceará se viu obrigado a uma declaração pública na última segunda-feira, após questionamentos em relação à conclusão das obras do Metrofor (Metrô de Fortaleza) para a Copa do Mundo de 2014. E garantiu: a chamada “Linha da Copa” estará em ação durante o evento que tem a capital Fortaleza como sede.
No fim de semana, o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, sinalizou que a cidade corria o risco de não ter concluído em tempo hábil o ramal em questão, projetado para ligar a estação da Parangaba ao estádio Castelão.
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos desmentiu, informando que o processo licitatório já está em andamento e o resultado previsto para sair em meados de março. A entrevista foi concedida ao jornal O Povo.
“O ramal Parangaba-Castelão é um desejo do governador Cid Gomes, que para realizá-lo está correndo atrás de recursos”, explicou o assessor da presidência do Metrofor.
“Ou será pelo PAC da Copa, ou com recursos próprios”, sentenciou Ferruccio Feitosa, secretário estadual de Esportes, sobre os R$ 260 milhões necessários para a ampliação do metrô.
De acordo com Feitosa, um termo de compromisso foi assinado entre o vice-governador Francisco Pinheiro, a prefeita Luizianne Lins e o governo federal ainda no mês de janeiro. Por meio de uma linha de crédito da Caixa Econômica Federal, seriam disponibilizados R$ 500 milhões para obras relacionadas à Copa, indicava o documento.
Desse total, R$ 300 milhões foram destinados à construção das estações Montese e Padre Cícero, da Linha Sul, e do ramal Parangaba/Mucuripe.
O metrô na Linha Sul terá 24 km e 20 estações (14 de superfície, 4 subterrâneas e 2 elevadas) e levará 33 minutos para trafegar de ponta a ponta – de Pacatuba até o Centro. Sem o ramal Parangaba-Castelão, o torcedor teria de andar 6 quilômetros pela Av. Paranjana, até a porta do estádio.
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Benê Lima