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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, setembro 01, 2010

Caixa negocia venda de ingressos e títulos de capitalização no futebol

GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte

A Caixa Econômica Federal tem duas negociações em andamento para se associar diretamente aos times de futebol do Brasil. O banco conversa com o Clube dos 13 para criar um título de capitalização das equipes nacionais e para vender ingressos em casas lotéricas.

A venda de ingressos é um projeto defendido efusivamente pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Na última terça-feira, em evento realizado no salão nobre do Parque São Jorge, o mandatário disse que essa é uma forma para as equipes coibirem a ação de cambistas.

“No dia em que os clubes quiserem acabar com os cambistas, a Caixa Econômica Federal já está pronta para vender ingressos nas lotéricas. É só conversar com o Orlando [Silva Júnior, ministro do Esporte] para acertarmos isso”, disse o presidente .

Entretanto, a venda de ingressos no sistema da Caixa demanda outra alteração. O modelo só será viável se acontecer o cadastramento que faz parte do projeto “Torcida Legal”, aprovado pelo Senado em julho deste ano.

O problema é que a Caixa não pode receber lotes de ingressos no modelo atual, em papel ou cartões. O banco necessita de um sistema que reconheça na entrada do estádio um crédito distribuído nas lotéricas.

“Essa é a vedete do presidente. Ele nos cobra muito sobre isso, e nós estamos trabalhando no conceito. Precisamos apenas fazer esse pequeno ajuste”, afirmou Alcino Reis Rocha, assessor especial de futebol do Ministério do Esporte.

Quanto ao título de capitalização, o maior problema é que algumas equipes possuem acordos individuais com outras instituições. É o caso do Corinthians, que já lançou um produto semelhante em parceria com a Sulamérica.

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