Jovem meia do Goiás relaciona queda do time a fator psicólógico e cobra ‘alegria’ em campo

Bernardo acredita que grupo pode superar ausência de treinador e alguns companheiros e emplacar sequência positiva

Equipe Universidade do Futebol

Não bastasse a punição recebida pelo treinador Emerson Leão e pelos atletas Romerito e Rafael Moura, o Goiás sofreu um duro golpe no último domingo: foi goleado por 4 a 1 pelo Avaí, no estádio da Ressacada, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Na avaliação do meio-campista Bernardo, porém, uma coisa está relacionada à outra.

“Pelo que fato que aconteceu na semana passada com o Leão e com os nossos jogadores, acho que abateu um pouco nossa equipe. O time está um pouco pesado por esse fato, mas a gente não pode trazer isso para o campo, tem que concentrar, jogar bem. Não podemos deixar isso acontecer”, afirmou o jogador.

Na partida em Florianópolis, a equipe esmeraldina não teve no banco de reservas Leão e também não pôde contar com Romerito, destaque do setor de criação, e Rafael Moura, que vinha marcando gols. Todos foram suspensos preventivamente por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), devido a confusão ao término do duelo contra o Vitória, em Salvador.

Após o período de paralisação para a realização da Copa do Mundo, o Goiás não venceu nenhuma partida e só conseguiu dois pontos em 15 disputados. Com o péssimo rendimento, o time já é o 17º colocado na tabela de classificação, figurando a zona de rebaixamento.

“Temos de ter alegria de jogar, entrar em campo e vencer. Antes da Copa vencemos três jogos seguidos e isso não está acontecendo. É disso que eu estou falando: ter novamente essa vontade de jogar, de vestir a camisa do Goiás, de dar o sangue dentro dos jogos, coisa que a gente fez contra o São Paulo, em casa, e contra o Flamengo, no Maracanã”, apontou Bernardo, revelado nas categorias de base do Cruzeiro.

“Estou falando da minha parte, eu estou vendo isso, agora o que um ou outro vai falar depois eu não sei”, desabafou.

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