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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Pesquisa do Observatório de Jogadores Profissionais de Futebol revela mudança no perfil do futebolista europeu

Estudo também faz menção às grandes equipes europeias como Barcelona e Inter e divulga média de um brasileiro a cada clube

Equipe Universidade do Futebol                                                                                              

Uma pesquisa aprofundada, realizada anualmente pelo Observatório de Jogadores Profissionais de Futebol, revelou uma transformação nas principais características dos jogadores que atuam na Europa. Os dados foram gerados a partir da mensuração de 36 ligas do continente, o que inclui mais de 12.500 jogadores e cerca de 525 clubes.

A instituição, fundada em 2005 por Loïc Ravenel e Raffaele Poli, reúne acadêmicos do Centro Internacional de Estudos do Esporte (CIES), da Universidade de Neuchâtel, do Centro de Pesquisa de ThéMA da Universidade de Franche-Comté, e também do Instituto de Ciências do Esporte da Universidade de Lausanne (ISSUL).

Além do Estudo Demográfico de Jogadores Europeus, publicado em janeiro, o Observatório também produz a cada ano o Relatório Anual do Observatório Europeu Jogadores de Futebol do Trabalho, elencando as tendências do mercado futebolístico com análise das cinco maiores ligas europeias.

“Quando o Observatório de Jogadores Profissionais de Futebol foi criado, o seu sucesso futuro e desenvolvimento eram difíceis de prever. Enquanto nós estávamos bem conscientes da carência de estudos estatísticos sobre o mercado de futebolistas profissionais, nós não percebemos até que ponto a maioria dos personagens da indústria do futebol também sentia essa necessidade. O forte interesse que as federações, ligas, sindicatos, clubes, mídia, para não mencionar os parceiros, têm em nosso trabalho é uma fonte de orgulho”, relatou Raffaele Poli, no prefácio do estudo.

Em 2011, a nova publicação da instituição divulgou algumas mudanças no padrão do atleta europeu, entre elas, o aumento da média de altura e velocidade e a maior duração da carreira dos jogadores. Em entrevista à agência de notícias Reuters, Raffaele comentou os resultados.

“Estamos vendo que os jogadores das principais ligas estão se tornando mais velhos, mais rápidos e estão ficando mais altos. Em geral, também, mais de 45,7% se transferem internacionalmente durante sua carreira, e os jogadores atuando no clube onde se desenvolveram caíram de 26% há três anos para 23,4%”, disse.

Na contramão desta tendência, o clube europeu de maior destaque nos últimos anos, o Barcelona, apresentou a menor média de altura do Velho Continente: 1,77 m. Outras agremiações que tiveram destaque na pesquisa foram o Manchester United, com o elenco mais estável, a Inter de Milão com o mais velho e também o Tottenham Hotspur que apresentou mais jogadores de seleções em time principal.

Outro ponto enfatizado foi a confirmação do papel dos clubes brasileiros como os maiores exportadores de talento no mundo. Segundo a pesquisa, em 2010, o Brasil concretizou 577 transferências para países europeus, 76 a mais que no ano anterior. Na segunda posição vem a França com 261 atletas negociados para outros países, um número bem abaixo das estatísticas brasileiras.

Clique aqui e confira o fragmento do estudo liberado para divulgação.

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Benê Lima