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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

terça-feira, junho 22, 2010

Bom desempenho faz futebol crescer nos EUA

País tem maior número de torcedores na África do Sul. São 120 mil no total

Equipe Universidade do Futebol

USA Dempsey (8) tenta o cabeceio (Foto: Marca.com)

Para os norte-americanos o futebol sempre esteve um patamar abaixo das demais modalidades mais popularmente praticadas no país. Basquete, beisebol e futebol americano sempre dominaram as atenções da maior parte da população.

Considerado inicialmente como um esporte feminino, o futebol começou a ganhar força quando, nos anos 70, Pelé aceitou o convite de terminar a carreira no New York Cosmos. Já em 1994, os Estados Unidos deram mais um grande passo no futebol ao sediar a Copa do Mundo Fifa daquele ano.

Atualmente, a força da equipe de Bob Bradley no cenário do futebol mundial fez alavancar os índices de audiência do esporte. A seleção americana, que alcançou o vice-campeonato da Copa das Confederações após eliminar a campeã européia e favorita Espanha, empenha um futebol tático e pragmático, mas de muitos resultados.

Pela partida de estréia da Copa do Mundo da África, os americanos comprovaram a força de sua equipe ao empatar com a tradicional Inglaterra por 1 a 1. A partida chegou a bater recordes de audiência que perpetuavam desde 1994, quando o time local foi eliminado pelo Brasil nas oitavas-de-final do Mundial. Segundo a agência de pesquisa Nielsen, o duelo contra os ingleses atraiu cerca de 17 milhões de telespectadores, superando até os índices das quatro primeiras partidas da final da NBA entre Boston Celtics e Los Angeles Lakers.

Pela segunda rodada do torneio, a seleção nacional conseguiu um empate heróico contra a Eslovênia depois de estar perdendo por 2 a 0. Os Estados Unidos poderiam até ter virado a partida se não fosse o erro do árbitro ao anular um gol legal de Maurice Edu nos minutos finais.

Para Ruud Gullit, ex-jogador holandês que hoje é comentarista da Copa em uma emissora local, o episódio serviu para aumentar ainda mais o apoio da população. “Foi uma vergonha o que aconteceu. Ninguém sabe o porquê, e ele não deu resposta alguma. É uma injustiça. Mas não é bom para o futebol norte-americano? Agora, todo o país está apoiando a equipe”, disse Gullit, que já teve passagens por Milan e Chelsea enquanto atuava nos gramados.

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Benê Lima