País tem maior número de torcedores na África do Sul. São 120 mil no total
Equipe Universidade do Futebol
Dempsey (8) tenta o cabeceio (Foto: Marca.com)
Para os norte-americanos o futebol sempre esteve um patamar abaixo das demais modalidades mais popularmente praticadas no país. Basquete, beisebol e futebol americano sempre dominaram as atenções da maior parte da população.
Considerado inicialmente como um esporte feminino, o futebol começou a ganhar força quando, nos anos 70, Pelé aceitou o convite de terminar a carreira no New York Cosmos. Já em 1994, os Estados Unidos deram mais um grande passo no futebol ao sediar a Copa do Mundo Fifa daquele ano.
Atualmente, a força da equipe de Bob Bradley no cenário do futebol mundial fez alavancar os índices de audiência do esporte. A seleção americana, que alcançou o vice-campeonato da Copa das Confederações após eliminar a campeã européia e favorita Espanha, empenha um futebol tático e pragmático, mas de muitos resultados.
Pela partida de estréia da Copa do Mundo da África, os americanos comprovaram a força de sua equipe ao empatar com a tradicional Inglaterra por 1 a 1. A partida chegou a bater recordes de audiência que perpetuavam desde 1994, quando o time local foi eliminado pelo Brasil nas oitavas-de-final do Mundial. Segundo a agência de pesquisa Nielsen, o duelo contra os ingleses atraiu cerca de 17 milhões de telespectadores, superando até os índices das quatro primeiras partidas da final da NBA entre Boston Celtics e Los Angeles Lakers.
Pela segunda rodada do torneio, a seleção nacional conseguiu um empate heróico contra a Eslovênia depois de estar perdendo por 2 a 0. Os Estados Unidos poderiam até ter virado a partida se não fosse o erro do árbitro ao anular um gol legal de Maurice Edu nos minutos finais.
Para Ruud Gullit, ex-jogador holandês que hoje é comentarista da Copa em uma emissora local, o episódio serviu para aumentar ainda mais o apoio da população. “Foi uma vergonha o que aconteceu. Ninguém sabe o porquê, e ele não deu resposta alguma. É uma injustiça. Mas não é bom para o futebol norte-americano? Agora, todo o país está apoiando a equipe”, disse Gullit, que já teve passagens por Milan e Chelsea enquanto atuava nos gramados.
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Benê Lima