Senador se preocupa com a ‘bancada da bola’
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), relator da proposta que altera a Lei Pelé, declarou que as mudanças sugeridas devem estimular a permanência de jogadores jovens no Brasil.
“Não podemos obrigar que fiquem, mas estamos estimulando que permaneçam por mais tempo, fixando multas rescisórias significativas e estabelecendo primeiros contratos mais longos”.
A proposta que foi aprovada, nesta quarta-feira, em conjunto por quatro comissões do Senado e agora passará pela Câmara dos Deputados, tem como objetivo estabelecer multa de 5% em transações nacionais e não limitar valores das multas para negociações internacionais.
Caso seja aprovado, o prazo contratual com o primeiro clube passa a ser de cinco anos, podendo ser renovado por mais três.
Fim dos contratos de gavetas:
Álvaro Dias quer acabar com os contratos, assinados na adolescência, que prejudicam os atletas:
“O projeto torna nulo os contratos assinados entre empresários de jogadores e jogadores em prejuízo do clube ou do jogador, como também o contrato entre clube e empresários, se acarretar prejuízos. Isso acaba com os 'contratos de gaveta', que escravizavam adolescentes no Brasil”.
A esperança do relator é de que o projeto seja aprovado na Câmara dos Deputados sem muitas mudanças:
"É verdade que há uma articulação maior na Câmara, fala-se lá na existência da 'bancada da bola', mas o que deve prevalecer é o interesse do País”.
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Benê Lima