Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

terça-feira, junho 29, 2010

ECOS DA COPA DA ÁFRICA

O tiro que saiu pela culatra

Fracasso na Copa pode tirar aporte da Inglaterra

REDAÇÃO
Da Maquina do Esporte, São Paulo - SP

Antes do início da Copa do Mundo, a Inglaterra integrava grande parte das listas de favoritos ao torneio. Contudo, o time dirigido pelo italiano Fabio Capello ficou com a segunda posição de seu grupo na primeira fase, foi goleado por 4 a 1 pela Alemanha e caiu nas oitavas de final da competição. Com isso, expôs uma aposta arriscada de sua equipe de gestão e pode ficar sem um de seus maiores patrocinadores.

Segundo o jornal “Daily Mail”, a Inglaterra rechaçou antes da Copa do Mundo uma oferta para renovar contrato com a empresa Nationwide, que atua no segmento financeiro. O motivo para isso foi a confiança dos dirigentes sobre quanto o time teria de valorização de acordo com a campanha na competição.

Antes da Copa, o Nationwide ofereceu 20 milhões de libras (R$ 32,11 milhões) anuais para seguir como patrocinador da Inglaterra. A empresa tem contrato com a seleção há 11 temporadas.

Depois do fracasso, a seleção inglesa não conseguiu nenhuma proposta no mesmo patamar. Ainda segundo o “Daily Mail”, a federação local foi sondada por duas companhias, mas nenhuma das conversas evoluiu.

O Nationwide mantém negociações com a Federação Inglesa e com a IMG, agência que representa a entidade. No entanto, agora a empresa trabalha com valores bem inferiores aos que foram oferecidos anteriormente.

Em quatro jogos na Copa do Mundo de 2010, a Inglaterra colecionou dois empates (1 a 1 com os Estados Unidos e 0 a 0 com a Argélia), uma vitória (1 a 0 na Eslovênia) e uma derrota (4 a 1 para a Alemanha).

CPI da Petrobas: tiro pela culatra 

Derrota que vira crise, crise que vira escândalo

Em crise, presidente da Federação Francesa sai

REDAÇÃO
Da Maquina do Esporte, São Paulo - SP

A Copa do Mundo já acabou, mas a crise da seleção francesa de futebol não para de crescer. Nesta semana, o presidente da federação local, Jean-Pierre Escalettes, pediu demissão de seu cargo.

A decisão do dirigente foi tomada em função de uma avaliação que ele fez da participação da França na Copa do Mundo. “Diante de tudo que aconteceu, pedir demissão era meu dever”, disse Escalettes.

Na próxima sexta-feira, haverá uma reunião do conselho federal da França e Escalettes entregará o cargo oficialmente. Além disso, o dirigente dará sua versão sobre toda a crise que acometeu a vice-campeã mundial de 2006 durante a Copa do Mundo.

A celeuma na França começou a se tornar pública depois do revés por 2 a 0 para o México, na segunda rodada da Copa do Mundo. Um jornal francês publicou que o centroavante Anelka, substituído no intervalo, teria xingado o técnico Raymond Domenech no vestiário.

Anelka foi dispensado do grupo, decisão que revoltou os jogadores. O capitão Patrice Evra chegou a dizer que havia um traidor no elenco, e que esse elemento havia passado informações à imprensa – também vazou uma discussão entre os meias Ribéry e Gourcouff, ocorrida dentro do avião.

Depois disso, Evra se desentendeu com o preparador físico da equipe em um treino e atletas se recusaram a trabalhar para protestar contra a dispensa de Anelka. O elenco chegou a emitir uma carta, assinada por Evra, condenando a decisão.

Toda a polêmica fez com que o chefe de delegação da França, Jean-Louis Valentin, pedisse dispensa durante a Copa. Também levou o banco Credit Agricole SA a cancelar seu patrocínio à França.

Durante a Copa do Mundo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou a enviar à África do Sul a ministra do Esporte, Roselyne Bachelot, para averiguar o que estava acontecendo com a seleção. A iniciativa foi repreendida pela Fifa, que condena qualquer ingerência política na gestão do esporte.

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