Caso Bruno e orientação da presidência movem jogadores do Fla a conduta profissional

Presidente Patrícia Amorim se reuniu com grupo principal e cobrou responsabilidade em vida privada

Equipe Universidade do Futebol

Alguns fatos negativos de cunho privado acabam respingando no ambiente profissional se a postura adotada for repleta de problemas e questionamentos. Essa é a avaliação geral da diretoria do Flamengo, que orientou os atletas do departamento de futebol profissional a respeito da gestão de suas carreiras.

O mote da presidente do clube carioca, Patrícia Amorim (foto), que se reuniu com o elenco principal na última segunda-feira, foi o caso envolvendo o goleiro Bruno, preso e suspeito do sumiço da ex-amante Eliza Samudio. O contrato do camisa 1 foi rescindido.

A reunião durou 15 minutos, e a dirigente pediu que os atletas tivessem muito cuidado e não se expusessem de maneira indevida.

“Ela (Patrícia) demonstrou estar confiante no grupo, mas nos pediu que tenhamos boa conduta. Sabemos bem o que significa defender a camisa do Flamengo porque estamos mais expostos do que outras pessoas. A presidente quer mais responsabilidade”, disse o volante Corrêa, recém-contratado.

Com a retomada do Campeonato Brasileiro, após a parada para a disputa da Copa do Mundo, o goleiro Marcelo Lomba assumirá a vaga de titular de Bruno. E a nova aposta ratificou a necessidade de adotar um bom comportamento fora de campo e preservar tanto a imagem própria, quanto a da instituição.

“Tenho a certeza de que os jogadores vão repensar a conduta porque foram muitas notícias negativas recentemente. Não adianta ser bom apenas no campo. Temos de ser corretos em todos os momentos”, apontou Lomba.

“Isso tudo vale muito dinheiro, contratos com bons clubes e patrocinadores. Tempos de ter responsabilidade com a nossa família, com a sociedade e com a torcida”, finalizou o arqueiro, sem citar nominalmente o ex-companheiro de função.

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