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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, julho 28, 2010

França compensa Adidas por Copa, diz publicação

Federação gaulesa pagou cerca de 1,4 milhão de euros para a fornecedora de materiais esportivos

Equipe Universidade do Futebol

Futebol ruim + indisciplina = Prejuízo

A França somou apenas um ponto em três jogos e foi eliminada na primeira fase da Copa do Mundo de 2010. Além do fraco desempenho, a equipe europeia deflagrou na África do Sul uma das piores crises de sua história. A sucessão de notícias pejorativas irritou patrocinadores e motivou, segundo o site “Sportcal”, o pagamento de uma indenização à Adidas.

A fabricante de material esportivo tem contrato com a seleção até o fim deste ano. Segundo a Sportcal, a Federação Francesa de Futebol (FFF) teve de desembolsar 1,4 milhão de euros como forma de compensar o desempenho negativo e a crise da Copa.

A decisão da França foi uma forma de afagar a Adidas, mas não deve se repetir com outros patrocinadores. Como o contrato com a empresa de material esportivo é o único que está próximo do fim, a ideia da FFF é compensar seus outros parceiros sem mexer em seu caixa.

Depois da Copa do Mundo, o banco Credit Agricole SA anunciou que retiraria seu aporte à seleção francesa de futebol por não identificar na equipe um comportamento condizente com sua marca. A campanha europeia no torneio de futebol foi marcada por entreveros como a dispensa do atacante Anelka, uma briga entre Gourcouff e Ribéry, jogadores se recusando a treinar e até atletas que não quiseram entrar em campo. O presidente do país, Nicolas Sarcozy, chegou a enviar sua ministra de Esportes à África do Sul para tentar contornar a crise.

Além do Credit Agricole, a companhia de energia GDF Suez ameaçou deixar a França por conta da crise. No início de julho, empresas que investem na equipe nacional chegaram a articular a criação de um bloco para negociar com a FFF e cobrar compensações pela Copa do Mundo.

O mais provável, contudo, é que essas compensações aconteçam apenas como novas propriedades a serem exploradas. A única empresa que receberá algo da França será a Adidas, que deixará a seleção no fim do ano. A companhia alemã será substituída pela rival Nike, que desembolsará 42,6 milhões de euros por temporada por um acordo até 2018.

Fonte: Máquina do Esporte

Revisão: Benê Lima

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