Período maior de preparação é considerado ideal no planejamento das agremiações brasileiras
Equipe Universidade do Futebol
Grande parte dos treinadores brasileiros não esconde sua insatisfação com o calendário nacional de futebol. Além de contrastar com a janela de transferências européia, quando as equipes perdem muitos jogadores no meio da temporada, o ritmo quase que ininterrupto de partidas exige um esforço físico abissal por parte dos jogadores.
Existe ainda um revés na preparação inicial para as competições ao longo do ano. Segundo especialistas, o tempo disponibilizado para a pré-temporada é insuficiente para o desenvolvimento físico ideal do atleta.
Em ano de Copa do Mundo, os profissionais da área comemoram a parada obrigatória dos campeonatos durante a realização do Mundial. O preparador físico Riva de Carli, do Atlético Paranaense, é um dos que celebram a oportunidade de se realizar uma preparação mais adequada com os jogadores.
“Foi positiva a oportunidade, para tratar contusões, por exemplo. Quem não se preparou adequadamente nesse período, em teoria, terá mais dificuldades. Vai depender da desenvoltura de cada time”, afirmou em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.
Entretanto, mesmo no ano em que a Copa é realizada, ainda existe uma grande dificuldade de desempenho durante os e Estaduais, no início do ano.
“Eu gostaria que esse prazo fosse no começo do ano, para começar o Paranaense, seria o ideal. Os Estaduais ficaram espremidos, os atletas ficaram sem férias...”, reclamou o integrante da comissão técnica do Coritiba, Alexandre Lopes.
Riva, que perdeu o meia Paulo Baier por contusão logo no início do Estadual, também mostrou sua insatisfação. “Campeonato regional é um problema para todo mundo. Você está sujeito a lesões mais graves, foi o caso do Paulo. A parada, no entanto, deu a todos a mesma oportunidade. Agora todos recomeçam iguais”, completou, ainda para o diário.
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Benê Lima