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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

domingo, julho 04, 2010

Aposentado da seleção italiana, Cannavaro crê em ‘perda histórica’ de estilo do time

Defensor aponta simbologia em lance diante da Eslováquia, na Copa-10, e diz que jovens precisam aprender a marcar

Equipe Universidade do Futebol

Eram 44min do segundo tempo, e aproveitando-se de uma desatenção do sistema defensivo rival, Kopunek recebeu um passe de lateral e encobriu o goleiro Marchetti. Aquele foi o terceiro gol da Eslováquia diante da Itália, que ainda diminuiu posteriormente a desvantagem para 3 a 2, mas não evitou a desclassificação da Azzurra ainda na primeira fase da Copa do Mundo de 2010. O lance simbólico serviu para uma análise mais profunda de Fabio Cannavaro.

O zagueiro italiano, capitão da equipe campeã no Mundial-06, na Alemanha, anunciou a aposentadoria em relação ao selecionado nacional. Ele estava em campo e não conseguiu conter os avanços eslovacos. Tampouco observava um poder de reação dos outros atletas, em especial os mais jovens.

"No primeiro tempo do jogo contra a Eslováquia, eu vi que meus colegas de time estavam pálidos, correndo para o vazio. Eu compreendi que não sairíamos bem daquele jogo, e, na minha cabeça, o pensamento de que aquele seria meu último jogo pela Itália ficava cada vez mais forte a cada minuto. Eu realmente não queria que terminasse desse jeito”, revelou Cannavaro, em entrevista ao jornal La Gazzetta dello Sport.

Aos 36 anos, o atleta também findou seu contrato com a Juventus, clube que defendeu nas últimas temporadas - agora atuará pelo Al Ahli, dos Emirados Árabes. E espera que haja uma retomada histórica do estilo de jogo italiano para os próximos compromissos oficiais.

“Conceder gols de certa maneira, incluindo um lateral, mostra que algo histórico em nosso jogo se perdeu. Nós precisamos ensinar aos jovens como marcar novamente. Espero que esta lição sirva a eles no futuro, como me serviu após a Copa de 1998”, avaliou.

Em termos administrativos, pelo menos, os primeiros sinais de mudança foram acesos. Marcelo Lippi, que comandou a Squadra nas últimas duas edições de Copa, foi substituído por Cesare Prandelli, ex-treinador da Fiorentina.

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Benê Lima