Clube carioca perdeu a final do último Estadual de Juniores para o Vasco; dirigente aprova trabalho na formação
Equipe Universidade do Futebol
Centro de treinamento em Xerém, Duque de Caxias, RJ
O comando de muitas agremiações que desenvolvem o trabalho das categorias de base carrega a dicotomia resultado x formação de atletas. No Fluminense, cuja estrutura de capacitação funciona em Xerém, no Rio de Janeiro, o valor claro está no último ponto. Pelo menos é o que garante Bruno Costa, gerente do departamento tricolor, após a perda do título do Campeonato Estadual de Juniores para o Vasco da Gama.
“Desde que assumi a gerência de Xerém, em 2007, tivemos atletas convocados para todas as seleções brasileiras de base, desde a sub-13 até a sub-20. Neste período, mandamos mais de 30 jogadores para a equipe profissional, tais como Maicon, Alan e Digão, entre outros, todos em condições de representar bem o clube. Acredito que estamos no caminho certo”, comentou, em entrevista ao siteESPN.com.
Na avaliação de Bruno, o revés no duelo decisivo foi um detalhe que tem de ser ponderado. Na temporada, os dois rivais se enfrentaram quatro vezes, com duas vitórias do Fluminense – uma, inclusive, no estádio São Januário, propriedade cruzmaltina.
“Este ano, conquistamos a Copa BMG Sub-17, derrotando o Cruzeiro na final, disputada na preliminar de um jogo dos profissionais, no Mineirão. Nós preparamos os atletas de Xerém para que eles cheguem à equipe principal acostumados a disputar grandes jogos e ganhar títulos”, comentou.
O executivo citou também os 29 troféus levantados nos últimos três anos, com ênfase ao da Milk Cup Sub-17, na Irlanda do Norte, em 2007, além da Tríplice Coroa Carioca (infantil, juvenil e juniores) na temporada seguinte.
“O nosso departamento de fisiologia realiza um trabalho de altíssimo nível. Na Copa do Mundo da África do Sul, a televisão mostrava quantos quilômetros um determinado jogador percorria durante os 90 minutos de um jogo. Poucas pessoas sabem que esse trabalho já é feito em Xerém há algum tempo, inclusive com detalhes do percurso de cada um deles”, elogiou, ainda, Bruno, enfatizando o trabalho integrado entre comissão técnica e demais profissionais.
“Isso ajuda bastante os nossos treinadores e preparadores físicos, que consultam esses dados para saber as reais condições dos atletas”, finalizou.
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Benê Lima