“Fiz milhões de pessoas felizes e isso não tem preço”, disse autor do gol do título da Copa-10
Equipe Universidade do Futebol
O segundo tempo da prorrogação da final da Copa do Mundo se aproximava do fim. A iminência disputa de pênaltis, então, decidiria o destino histórico de Espanha e Holanda na África do Sul. Mas Andrés Iniesta apareceu. O meio-campista do Barcelona recebeu passe na grande área e finalizou cruzado, marcando o gol que simbolizou o título inédito de um país, o ápice de uma geração especial, e uma série de outras percepções.
“É muito difícil de explicar o que sinto, mas o importante é que fiz milhões de pessoas felizes e isso não tem preço”, discursou o camisa 6 da Roja, em entrevista após a festa em Madri.
O meio-campista foi um dos destaques da equipe no Mundial, com boas atuações especialmente nas fases derradeiras. Mas rechaçou qualquer tipo de glamour particular – Iniesta é um dos candidados ao título de Bola de Ouro, que será pela primeira vez dado em parceria da France Football com a Fifa.
“Não perco nem um segundo pensando nisso, os prêmios individuais não são importantes”, garantiu.
Projetando o futuro, o atleta indicou que a próxima temporada começa do zero, com mais desafios pela frente, e a mesma ânsia por troféus de primeira linha. Mas o prêmio levantado no território africano não afetará o desempenho de qualquer jogador.
Iniesta ainda enalteceu o projeto no departamento de formação do Barcelona, clube que contou com seis jogadores na seleção local durante o duelo contra os holandesdes, e rebateu críticos em relação a questões de nacionalidade e diferenças político-etnícas.
“Por cima das rivalidade e dos sentimentos, as pessoas gostam de futebol. Todos os espectadores gostam da equipe que joga bem e não vai recusar por ser de uma equipe ou de outra”, finalizou.
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Benê Lima