Agremiações não concordam com a regra que limita a contratação de apenas um jogador de fora do país por temporada
Equipe Universidade do Futebol
Apontada como uma das razões da pior campanha da Azzurra em Copas do Mundo, a invasão de jogadores extracomunitários no “país da bota” deve ser diminuída com a nova norma da Federação de Futebol da Itália (FIGC). Entretanto, do que depender dos clubes locais, a nova medida não deve sair do papel.
Segundo a FIGC, os times italianos poderiam contratar apenas um jogador extracomunitário oriundo de uma liga estrangeira por temporada, sempre o substituindo por outro jogador sem passaporte europeu que deixe o futebol italiano.
Em comunicado oficial, os clubes demonstraram indignação com a decisão da entidade e decidiram não comparecer, na próxima sexta-feira, na reunião do Conselho Federativo da FIGC em protesto contra a medida.
Para eles, "trata-se de uma escolha equivocada no mérito e no tempo, adotada com o mercado já aberto, sem levar em conta os compromissos adotados pelos clubes, que são expostos ao risco de não poder corresponder aos clubes com os quais negociaram a transferência de atletas".
Para aumentar ainda mais a polêmica, a normativa imposta pela federação não chegou nem a ser votada em seu Conselho Federativo. E, se não bastasse, os clubes pedem uma maior representação e participação nas decisões da FIGC.
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Benê Lima