Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, agosto 29, 2011

Desorganização e pouco caso no futebol feminino

Amadorismo, teu nome é futebol feminino



Muitas vezes sinto que abordo o futebol feminino da mesma maneira que abordo minhas filhas diariamente: repetindo e apontando sempre as mesma falhas! Na tarde desta quinta-feira, 25, aconteceram dois jogos válidos pela partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil de Futebol Feminino 2011. Só foi possível acompanhar, através de rádio online, a peleja entre a Tuna Luso/PA e Atenas/TO no Estádio Francisco Vasques e acompanhar também mais um caso de amadorismo e descaso com o jogo das nossas meninas.

Não bastasse a dificuldade e o esforço que despendemos pra tentar acompanhar os jogos, ainda temos que lidar e ouvir absurdos de dirigentes. Ao caso!

O jogo, inicialmente marcado para ter início às 16 horas, já por conta da falta de iluminação artificial no estádio, teve atraso por falta de policiamento (de responsabilidade do clube mandante) e por falta de ambulância (de responsabilidade da organizadora do evento, conforme definido no Estatuto do Torcedor). O árbitro da partida, esperou o tempo definido no regulamento, quando no frigir dos ovos,  a ambulância apareceu, sem médico, ao que parece.

Enquanto esperavam, o repórter de campo entrevistou alguém da Tuna, que disse que não era necessária este tipo de atitude, uma vez que o estádio contava com poucos torcedores.

Fora isso, uma das jogadoras entrevistadas durante este momento de espera, disse que nenhuma das comissões dispunham de médico. 

Diante de mais uma demonstração clássica de como o feminino é encarado por dirigentes, prefiro encerrar o texto da semana assim. Calada. Até porque, todo ano, ao acompanhar a Copa do Brasil de Futebol Feminino, o que vejo é um rio de atitudes amadoras, sempre correndo para o nada.


Luciane de Castro é colaboradora do portal Futebol Feminino Profissional e e blogueira do site Futebol para Meninas para o futebol feminino. Você também pode segui-lá no twitter @Lu_dCastro

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Benê Lima