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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

terça-feira, agosto 30, 2011

Brasileiro vê bilheterias estagnadas entre 2010 e 2011

RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, São Paulo – SP

O primeiro turno do Campeonato Brasileiro terminou no último fim de semana, com Corinthians e Flamengo nas duas primeiras posições, respectivamente. Mas, embora os dois clubes de maior torcida do país estejam à frente na tabela, diferentemente do ano passado, as bilheterias de 2011 apontam números quase idênticos aos de 2010.

Dentre as 190 partidas que deveriam ter sido realizadas na primeira etapa da competição, uma foi adiada para outubro e 13 não possuem boletim financeiro publicado no site oficial da CBF, apesar de a legislação obrigar a entidade a tal tarefa. Com base nos registros de 176 jogos, portanto, o cenário praticamente não mudou.

A receita bruta acumulada de todos esses confrontos aponta R$ 48,4 milhões arrecadados, segundo levantamento feito pela Máquina do Esporte. Caso os 13 boletins financeiros faltantes estivessem disponíveis, esse indicador estaria muito próximo do que foi levantado no primeiro turno de 2010, em torno de R$ 55,9 milhões em 190 jogos.

Em termos de despesas com manutenção dos estádios e taxas impostas por árbitros e federações, a edição de 2011 do Nacional também é levemente inferior à de 2010. Ao todo, nesta temporada, foram gastos R$ 21,9 milhões, ante R$ 23,9 milhões do ano anterior. Novamente, os registros ausentes equilibrariam a conta.

Como ambos os indicadores acima estiveram muito perto dos que foram registrados no ano passado, a receita líquida obtida pelos mandantes - isto é, o dinheiro que de fato foi depositado nos cofres de cada um deles - não apresenta nenhuma incongruência. Foram R$ 22 milhões lucrados em 2011, contra R$ 24,9 milhões, em 2010.

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