Sem principal trio de marcadores, equipe nordestina conta com brilho de Thiago Humberto, principal passador (29) e finalizador (4) do duelo, para superar rival gaúchoEquipe Universidade do FutebolCredenciado por dois resultados interessantes contra paulistas – vitória sobre o São Paulo na Copa Sul-Americana e empate no Pacaembu diante do Corinthians válido pela Série A –, o Ceará voltou a vencer na competição nacional. Mesmo desfalcado de importantes jogadores, em especial o trio de volantes formado por João Marcos, Michel e Heleno, a equipe alvinegra confirmou sua força como anfitriã e bateu o Grêmio por 3 a 0. Destaque para Thiago Humberto e Marcelo Nicácio.
Novamente titular, o camisa 10 do Ceará foi decisivo na etapa final. Logo no primeiro minuto após o intervalo, o meia avançou à marcação gaúcha, aplicou lindo drible em Adilson e serviu Nicácio. Aos 25min, o atacante, vice artilheiro do país na temporada (24 gols), aproveitou rebote do goleiro Vitor, em disparo do próprio Humberto, e fechou o placar – aberto por Eusébio, em chute precioso, aos 33min do primeiro tempo.
O treinador Vagner Mancini aproveitou o clima de entusiasmo da torcida, presente como sempre na média de 10 mil pessoas no estádio Presidente Vargas, e montou o Ceará em um 1-4-4-2 com quadrado no meio. Diego Sacoman voltou à zaga ao lado do capitão Fabrício, com Boiadeiro e Egídio, bastante avançado em algumas oportunidades, completando a última linha de marcação. O canhoto Eusébio teve a companhia do experiente Edmílson na cabeça de área, amparando os avanços de Rudnei e Humberto. Marcelo Nicácio, a referência do ataque, muitas vezes recuava para trabalhar nesta linha – Osvaldo, sempre em velocidade, deslocava-se da esquerda para o centro.
Estrutura do Ceará no primeiro tempo: equipe comandada por Thiago Humberto superou os desfalques e contou com eficiência de atacante Marcelo Nicácio
Já o Grêmio de Celso Roth encontrou muitas adversidades para frear o ímpeto dos nordestinos. Em plataforma de jogo praticamente espelhada, Adílson ocupou a faixa lateral direita, oposta à de Bruno Colaço, com Vilson e Rafael Marques funcionando como os dois zagueiros. William Magrão e Gilberto Silva foram os volantes mais marcadores, e coube a Lúcio e Douglas a tentativa de articulação ofensiva para Leandro e André Lima. Mas, mesmo com mais posse de bola e trocando mais passes – 265 toques efetuados contra 246 do adversário –, os visitantes pouco produziram.
Mais agudo e finalizando da intermediária, o Ceará pressionava. E chegou à abertura do marcador cerca de 10 minutos antes do intervalo. Eusébio, em uma de suas 13 bolas recebidas no período, foi servido por Egídio e marcou um golaço, em tiro que pegou Vitor um pouco desprevenido. A principal oportunidade tricolor em resposta foi com Douglas, em cruzamento de Bruno Collaço, aos 40 min, mas o meia cabeceou por cima da meta defendida por Diego – no total, o ex-corintiano recebeu 45 passes e aplicou 48 toques em direção aos seus companheiros.
Ilustração mostra grande quantidade de finalizações do Ceará: da intermediária, foram cinco finalizações certeiras em direção ao gol defendido por Vitor
Diante da desvantagem, Roth sacou Leandro e Lúcio para as entradas de Diego Clementino e Marquinhos. Porém, qualquer tentativa de aumentar o poder de fogo de sua equipe ruiu em poucos segundos. Logo Marcelo Nicácio ganhou de Rafael Marques e Victor, com assistência de Humberto, e fez o segundo. O terceiro viria na metade do segundo tempo, selando a primeira derrota de Celso Roth, em três jogos, sob os gritos de “olé”.
“Muita gente falou que os substitutos não iam jogar bem devido à falta de entrosamento. Porém, aconteceu o contrário. Todos aqueles que substituíram os chamados ‘titulares’ deram o máximo e corresponderam bem em campo e ajudaram sobremaneira o Ceará”, analisou Mancini.
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quinta-feira, agosto 18, 2011
Scout do jogo: Ceará 3 x 0 Grêmio
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Benê Lima