São inquestionáveis os meios financeiros e a capacidade à disposição da Fifa e Uefa para a organização, gestão e administração do futebol mundial. Embora o discurso dos organizadores seja direcionado para o torcedor (exemplo de Platini antes da sua eleição), o método utilizado para a gestão e administração das diversas competições, tem deixado os interesses dos adeptos e a verdade do jogo fora das suas prioridades.
Um dos maiores fatores para o sucesso desportivo e financeiro da Premier League e de quase todos os esportes profissionais norte-americanos, passa pela organização, gestão e administração das várias modalidades, tendo como base o respeito pela torcida. Tanto os dirigentes da EPL, na Inglaterra, como os da NBA, NFL, MLB, MLS, nos Estados Unidos, sabem que os três fatores mais importantes para envolver os adeptos na indústria desportiva são: um torneio competitivo, o culto ao jogador, e a verdade desportiva e justiça dos resultados.
Dos aspectos anteriormente citados, a verdade desportiva e a justiça dos resultados é aquele que mais torcedores afasta do jogo e o ponto onde Fifa e Uefa mais têm falhado na sua relação com quem alimenta a indústria do futebol. São inúmeras as possibilidades que a tecnologia oferece ao jogo. Esta é a escolha e solução, como meio de devolver ao adepto a verdade desportiva e a justiça nos resultados.
Arbitragem e meios tecnológicos:
1. Um árbitro de bancada assistir a repetição de uma jogada não demora mais que alguns segundos, sendo a comunicação via auricular com o árbitro de campo imediata.
2. Tal como no rugby, cada capitão das equipes pode solicitar a revisão de apenas três lances por jogo.
3. Poupa-se o tempo que os jogadores perdem discutindo com o árbitro depois de uma jogada duvidosa, com as habituais sanções disciplinares que, mais tarde, condicionam jogadores e equipes.
4. Em caso de dúvida do árbitro de bancada, permanece a decisão do árbitro de campo.
5. Por claras deficiências estruturais, as divisões inferiores continuariam com o sistema atual.
6. Estima-se que a redução dos erros graves de arbitragem seria da ordem de 90%.
São inúmeros os negócios de venda de direitos de diversas competições por parte da Fifa e da Uefa. Estes acordos só são possíveis porque existem milhões de torcedores no futebol. No entanto, ainda se está por realizar o maior negócio da história: o contrato com os adeptos. Esse acordo, embora não envolva contrapartidas financeiras, poderá potencializar em inúmeras vezes a indústria do futebol. Por que não são aplicadas estas ou outras soluções para repor a verdade do jogo?
Fonte: Futebol Finance
Sinopse
"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."
CALOUROS DO AR FC
quarta-feira, novembro 25, 2009
O fator torcedor e os meios tecnológicos
Para envolver os adeptos na indústria desportiva são importantes: um torneio competitivo, o culto ao jogador, e a verdade desportiva e justiça dos resultados
Equipe Universidade do Futebol
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Benê Lima