Um dos mais conceituados jornais da esfera da medicina esportiva, o British Journal of Sports Medicine divulgou um estudo dinamarquês que revela, em um comparativo com a corrida, os benefícios da prática do futebol a homens não-treinados.
Em muitos aspectos, jogar uma partida da modalidade esportiva coletiva é superior à corrida de moderada intensidade – a avaliação foi realizada em um grupo de 36 homens dinamarqueses não-treinados com idades entre 20 e 43 anos.
Os participantes do estudo foram divididos em um elenco que passou a praticar futebol (13 pessoas), outro que passou a correr (12) e um grupo controle (11). O treinamento foi realizado durante uma hora por duas ou três semanas, durante 12 semanas, mantendo-se uma frequência cardíaca média de 82% (SEM 82%) e 82% (1%) da frequência cardíaca máxima (HRmax) para os grupos de futebol e corrida, respectivamente.
No período, a captação máxima de oxigênio aumentou em 13% e 8% nos grupos de futebol e corrida, respectivamente. Já a pressão arterial sistólica e diastólica foi reduzida no grupo de futebol de 130 para 122, e de 77 para 72 mmHg, respectivamente, após 12 semanas – reduções semelhantes às observadas no grupo corrida.
Em termos de massa de gordura, houve uma redução em 3% (2,7kg) e 1,8% (1,8kg), respectivamente, mas apenas o grupo do futebol apresentou aumento da massa magra (1,7kg) e aumento na massa óssea dos membros inferiores (41g), redução no colesterol LDL (2,7 para 2,3mmol/L) e aumento na oxidação de gordura durante a corrida a 9,5km/h.
O número de capilares por fibra muscular foi 23% e 16% maior nos grupos de futebol e corrida, respectivamente. Nesses parâmetros, no grupo controle, não se observaram mudanças significativas.
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Benê Lima