Afinal, é constituída pelas agremiações. No entanto, em muitos países essa instituição é confundida com “poder” em vez de se entender que é o principal meio para obter mais e melhores receitas e competições atrativas do ponto de vista do torcedor.
A necessidade da venda coletiva dos direitos televisivos dos jogos dos clubes através das suas Ligas e/ou federações nacionais é hoje uma realidade em expansão, tendo como objetivo o urgente aumento das receitas dos clubes.
Temos divulgado inúmeras vezes os valores pelo quais são vendidos os direitos de TV, mas a importância da centralização da venda desses aportes comerciais nas Ligas não se esgota na venda dos diversos pacotes de transmissão.
O exemplo inglês é mais uma vez o reflexo da quantidade de receitas disponíveis para distribuir entre os clubes.
¦ Patrocínio/Naming da liga (Barclays): 30 milhões de euros anuais
¦ Direitos televisivos (diversos operadores): 1,030 milhão de euros anuais
¦ Direitos televisivos internacionais (diversos operadores): 300 milhões de euros anuais
¦ Publicidade estática (IMG): 43,5 milhões de euros anuais*
Caso siga em frente a venda coletiva da publicidade nos estádios ingleses, os clubes da Premier League podem ter brevemente ao seu dispor mais de 1,4 milhão de euros para repartir entre si.
Se dividirmos esse bolo igualmente por 20 clubes, cada um receberia cerca de 70 milhões de euros por temporada. No entanto, é necessária uma partilha equilibrada, respeitando a dimensão e performance desportiva de cada clube, tendo em vista o desenvolvimento consolidado de cada coletividade.
*em estudo
Fonte: Futebol Finance
Intertexto: Universidade do Futebol
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Benê Lima