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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

segunda-feira, novembro 09, 2009

Fisiologista do Flamengo vê Pet como exemplo profissional e revela particularidade em trabalho
Para Paulo Figueiredo, além de questão genética, meio-campista sérvio de 37 anos possui inteligência acima da média no ambiente
Equipe Universidade do Futebol

Para que o Flamengo tivesse chances reais de lutar pelo título do Campeonato Brasileiro a quatro rodadas do término da competição, a importância de Petkovic tem de ser levada em consideração. Com 57 pontos na tabela de classificação, a equipe rubronegra está a apenas dois de distância do São Paulo, atual líder e tricampeão nacional. E no último fim de semana, viu à prova o desempenho excelente do veterano meio-campista sérvio.

Aos 37 anos, Pet, como é carinhosamente chamado pela torcida flamenguista, é um dos destaques do time comandado pelo treinador Andrade, a quem eventualmente auxilia quando está sentado no banco de reservas. Mas é em campo, de fato, sua relevância. Como no duelo contra o Atlético-MG, no estádio do Mineirão, quando marcou outro gol olímpico - havia anotado no Palestra Itália, em outro duelo memorável diante do Palmeiras.

"Tudo tem um preço e o preço da forma física é a dedicação do atleta, a vontade que ele demonstra para atingir sua melhor forma. E em razão disso considero Petkovic como principal responsável pelo seu exuberante momento. É um exemplo de profissionalismo", elogia Paulo Figueiredo, fisiologista do clube, em entrevista ao Blog do Maria.

Na avaliação dele, que é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e consultor em algumas ocasiões da CBF com a seleção brasileira, Figueiredo revela que todo um trabalho especial foi delineado pela comissão técnica para tentar extrair as melhores qualidades de Pet. Com a devida participação do atleta, obviamente.

"Nada é feito sem que o atleta participe, opine e nos fale sobre o que realmente quer. Levamos em conta também o fator genético de cada atleta para que se estabeleça a carga de trabalho. Tudo tem que ser discutido e conversado", apontou o fisiologista, enaltecendo o diferencial educacional do jogador.

Por também atuar em uma faixa do gramado na qual há um desgaste excessivo, Pet, que acumulara passagens sem sucesso por Santos, Atlético-MG e Goiás em temporadas passadas recentes, era visto com descrença para voltar a atuar na agremiação da Gávea. A confiança do departamento de futebol carioca no profissionalismo de Petkovic, entretanto, conferia especulação de que os bons momentos do sérvio poderiam ser revistos.

"Deixamos um pouco de lado exercícios que visam explosão e privilegiamos a resistência, até por ele jogar no meio-campo. Tomamos cuidado para que ele não se desgastasse excessivamente nos exercícios. Muitos criticaram quando o Flamengo anunciou a contratação dele, mas conhecíamos Pet de longo tempo e sabíamos que ele seria de fundamental importância para o time", completou Figueiredo.

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Benê Lima