GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
A Globo, emissora que detém os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, e o Clube dos 13, entidade que reúne os 20 principais times do país, estudam uma alteração na configuração de câmeras da competição nacional. O novo formato pode entrar em vigor ainda nesta temporada. A Globo admite fazer tomadas mais abertas nas coletivas, mostrando os backdrops e parte dos uniformes. Essa é uma reclamação constante de clubes e empresas, já que o formato de close adotado pela emissora prejudica a exibição de patrocinadores expostos nesses espaços. Em contrapartida, a emissora pediu ao C13 que acabe com o uso de placas publicitárias sobre os microfones em entrevistas coletivas do Campeonato Brasileiro. Curiosamente, essa medida foi adotada como reação ao formato de close que a emissora adota. O formato de câmera aberta deve valer apenas para entrevistas coletivas após jogos e treinos. Ainda não existe uma definição sobre a saída do campo, mas a tendência é que a Globo mantenha um formato de câmera fechado nesse momento. Neste ano, a Globo teve discussão semelhante com representantes do vôlei. O close em coletivas era uma das principais reclamações de equipes da modalidade sobre a emissora - a outra crítica constante é o fato de a rede não citar nomes de patrocinadores, mesmo quando eles detêm naming rights das equipes. A Unisul, que anunciou neste ano o fim do investimento no vôlei, chegou a citar o fato de a Globo não falar o nome do patrocinador como um dos motivos para a decisão. Em meio ao debate, a emissora admitiu fazer tomadas mais abertas nas coletivas que fossem transmitidas pelo Sportv, que concentra a maioria das exibições de partidas da modalidade - no caso da rede aberta, que mostra apenas os confrontos de fases decisivas da Superliga, a tomada continua fechada. |
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Benê Lima