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"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Escândalo pode tirar DF da Copa-14
Fábio Simão, presidente da federação de futebol local, que foi demitido do cargo de chefe de gabinete de Arruda, nesta terça-feira também caiu da liderança do comitê organizador da Copa em Brasília
Equipe Universidade do Futebol

O escândalo de distribuição e coleta de propinas que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e alguns de seus auxiliares, praticamente sepultou as chances de Brasília sediar a partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, também pretendida por Belo Horizonte e São Paulo.

Segundo a coluna Painel FC, publicada na "Folha de S.Paulo" desta segunda-feira, a capital federal corre o risco, inclusive, de ser eliminada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) da lista de organizadoras do Mundial.

Um dos principais acusados de corrupção do governo do DF é Fábio Simão, presidente da federação de futebol local, que foi demitido do cargo de chefe de gabinete de Arruda e, nesta terça, também caiu da liderança do comitê organizador da Copa em Brasília.

A ação da Polícia Federal que desvendou o esquema, batizada de Operação Caixa de Pandora, apreendeu documentos e computadores em gabinetes e casas de deputados distritais e secretários do primeiro escalão. Uma gravação mostra que Arruda é suspeito de comandar e se beneficiar de um esquema de pagamento de propina a parlamentares aliados.

Durante a conversa, ele oferece pagamento ilegal ao secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que foi exonerado. Cerca de R$ 600 mil seriam repassados aos políticos. Barbosa diz que o governador "pedia" que fosse reservada uma quantia mensal para suas despesas pessoais. Além disso, as gravações apontam que os repasses feitos aos deputados eram regulares.

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Benê Lima