Nesta semana, a Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol divulgou o plano de treinamento para a temporada 2010. E um ponto decisivo para a boa performance dos envolvidos no apito foi apresentado como falho: a visão periférica.
A verificação se deu após análise dos resultados envolvendo árbitros e assistentes vinculados à FPF durante a temporada de 2009.
“Durante todo o ano, observamos as respostas dos árbitros e, principalmente, dos assistentes à determinadas situações de jogo, em que eles nem sempre estavam tão próximos do lance. Com isso, percebemos a necessidade de realizar um estudo com embasamento científico para melhorarmos esta percepção visual”, apontou Marco Polo del Nero, presidente da entidade.
Todos os componentes do quadro passarão por exames clínicos e, a partir de cada situação, serão submetidos a treinamento dos olhos - as instruções estarão inseridas em CDs. Após isso, testes envolvendo a velocidade de reação diante de painéis luminosos comporão a aplicação desenvolvida por oftalmologistas do Hospital CEMA, parceiro da federação.
“Por fim, faremos testes com bola, como são feitos no exterior, nos quais o árbitro deve manter o foco em um ponto, enquanto bolas são arremessadas em sua direção. A intenção é que ele consiga pegar essa bola, mesmo sem olhar para ela, utilizando somente a visão periférica”, explicou Sérgio Crivelin, profissional vinculado ao CEMA, em entrevista à GazetaEsportiva.Net.
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Benê Lima